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Paisagista espancada revela rosto em recuperação e extensão das lesões

Elaine Peres Caparroz foi agredida por cerca de quatro horas por Vinícius Batista Serra, no apartamento dela, no Rio de Janeiro

atualizado

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1 de 1 caparroz - Foto: Reprodução

A paisagista Elaine Peres Caparroz, 55 anos, espancada por cerca de quatro horas pelo lutador de jiu-jitsu Vinicius Batista Serra, 27, compartilhou nas redes sociais o processo de recuperação. Pelo Instagram, a empresária mostrou três fotos, com o antes da agressão, após o ocorrido e como está hoje. Ela teve o rosto desfigurado.

No registro mais recente, Elaine ainda aparece com vários hematomas roxos, mas é possível notar alguma melhora, como a diminuição do inchaço e dos ferimentos, em comparação com a foto após a agressão. A paisagista expressou o desejo de ajudar mulheres que sofreram violência e pediu união para amparar as vítimas.

“Eu tive uma queda de hemácias e tive que receber sangue, tive insuficiência renal, perfuração da pleura, fratura na área orbicular, nariz, descolamento de retina, quebrei um dente na raiz, vários hematomas no rosto, braços, pescoço e cinco mordidas pelos braços e uma nos dedos. Ainda tenho lembranças dos momentos horríveis que passei implorando por socorro nas mãos do meu algoz. Apesar de tudo, decidi escolher ser forte! Quero me recuperar o mais breve possível e poder ajudar todas as mulheres para que evitem passar pelo que eu passei”, relatou a sobrevivente no Instagram.

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Hoje estou com coragem de mostrar o que estou vivendo. A primeira foto foi 10 minutos antes do agressor chegar, enviei para uma amiga para dividir a minha intimidade de como eu estava arrumada para recebe-lo. A segunda foto foi aproximadamente depois de 5 horas e a terceira como estou hoje. Mas digo que as feridas são muito maiores do que as fotos mostram. Eu tive uma queda de hemácias e tive que receber sangue, tive insuficiência renal, perfuração da pleura, fratura na área orbicular, nariz, descolamento de retina, quebrou um dente na raiz, vários hematomas no rosto, braços, pescoço e 5 mordidas pelos braços e uma nos dedos. Ainda tenho lembranças dos momentos horríveis que passei implorando por socorro nas mãos do meu algoz. Apesar de tudo decidi escolher ser forte!!! Quero me recuperar o mais breve possível e poder ajudar todas as mulheres para que evitem passar pelo que eu passei! Estou pesquisando sobre o assunto e contando com ajuda de amigos para saber qual é a melhor forma de colaborar. Por enquanto divido com vocês a minha experiencia para que sirva de alerta e seja útil de alguma forma para ajudar as mulheres que sofrem de violência doméstica e também psicológica! Nesse momento é o que posso fazer. Peço que tenham coragem para evitar que isso aconteça com você ou com uma amiga que conheçam! Vamos nos unir! Se ouvir um pedido de socorro por favor atendam imediatamente! Ajudem as vítimas! Denunciem! Nem uma a menos! Juntas somos mais fortes! Conto com vocês! ???? Obrigada!!!!!

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Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país. Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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