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Neto é preso por agredir a avó e mantê-la em condições sub-humanas

A vítima recebe um benefício do governo, mas, segundo os investigadores, o dinheiro ficava retido com o agressor

atualizado

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1 de 1 presoavo - Foto: PCGO/Divulgação

Um homem foi preso suspeito de agredir a própria avó no Novo Gama (GO), Entorno do Distrito Federal. A vítima, de 62 anos, tem deficiência física e mental. O agressor, identificado como Victor Hugo Macêdo, vai responder pelo crime de lesão corporal qualificada.

O caso começou a ser investigado pela delegacia da cidade, após diversas denúncias de moradores. Os policiais civis chegaram a ir até a casa da vítima, no entanto, ela não apresentava lesões aparentes, negava as agressões, dizia que o neto cuidava dela e se recusava a ir à delegacia.

De acordo com a Polícia Civil, nessa quinta-feira (24/1), os agentes receberam uma nova denúncia. Eles foram ao local e constataram que o neto havia acabado de agredir a avó. A mulher estava machucada e debilitada.

Ao entrarem no local, em razão do flagrante, os policiais perceberam que a idosa vivia em condição precária em uma casa sem luz, sem alimentos e totalmente suja. A vítima recebe um benefício do governo, mas, segundo os investigadores, o dinheiro ficava retido com o neto.

O médico responsável pelo exame de corpo de delito constatou as lesões e recomendou que a vítima fosse levada ao hospital. O homem foi preso e recolhido ao presídio.

 

Projeto
Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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