“Não queria namorar”, diz jovem que estuprou e matou menina de 15 anos
Rapaz tentou fugir da cena do crime, mas acabou contido e espancado por populares. Foi salvo graças à intervenção da Polícia Civil de Goiás
atualizado
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Um crime bárbaro chocou os moradores de Cristalina, município Goiano situado a 130 quilômetros de Brasília. Na tarde de sexta-feira (02/08/2019), um adolescente de 17 anos estuprou e matou a facadas uma menina de 15. Amanda dos Santos Silva (foto em destaque) voltava da escola, durante a tarde, na Rua Getúlio Vargas, quando foi atacada na porta de casa. Antes de adentrar a residência, em um lote formado por um complexo de quitinetes, foi puxada pelo braço e arrastada até o imóvel do autor do ato infracional.
Armado com um facão de 30 centímetros, o rapaz acusava a vítima de não aceitar manter um relacionamento com ele. “Matei porque ela não queria me namorar”, contou, em depoimento à Polícia Civil de Goiás.
O pai de Amanda, que é cadeirante, ouviu os gritos de agonia da filha, mas, em razão de sua imobilidade, não conseguiu arrombar a porta. Instantes depois, dois vizinhos o ajudaram e invadiram o cômodo, onde encontraram a adolescente já nua e ensanguentada. “O pai da vítima gritou para que cessassem as agressões, mas foi ignorado”, consta na ocorrência policial.
Veja fotos da vítima:
Linchamento
O menor ainda tentou fugir do local, mas foi contido por vizinhos. Ele chegou a ser linchado e foi salvo graças à intervenção de uma equipe da Polícia Militar do estado vizinho.
Na oitiva prestada na Delegacia de Cristalina, o suspeito disse ainda ter obrigado Amanda a ingerir compridos de Rohypnol. A ideia era que ela ficasse grogue e não resistisse durante a violência sexual.
O adolescente infrator responderá por atos infracionais análogos aos crimes de homicídio qualificado e estupro. Por ser menor de idade, pode ser sentenciado a, no máximo, 3 anos de internação em unidades socioeducativas.
Suicídio
Um texto de despedida escrito pelo autor do ato infracional indica que ele pode ter premeditado o delito. Apesar de nas mensagens garantir que tiraria a própria vida, ele não chegou a cumprir a promessa.
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O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.
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