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Mulher de promotor pode ter morrido em ritual macabro

Corpo de Lorenza de Pinho estava sem sangue. Marido foi indiciado pelo crime

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1 de 1 lorenza-maria-silva-de-pinho-418×235 - Foto: Reprodução/Facebook

Lorenza de Pinho, 41 anos, pode ter sido assassinada em um ritual macabro, segundo fontes ligadas às investigações. A mulher foi morta no dia 2 de abril, em Belo Horizonte. O marido, promotor André Luiz de Pinho, foi denunciado pelo Ministério Público como autor do crime.

Conforme revelou a perícia realizada pelo Instituto Médico-Legal (IML), o corpo quase não tinha sangue, mas não havia perfurações visíveis nas artérias. As informações são do G1.

O legista conseguiu extrair apenas 25 ml de sangue para realizar os exames toxicológicos e de dosagem de álcool. O normal seria encontrar cinco litros, em média, no corpo de uma mulher de peso normal, de acordo com o perito Marcelo Mares Castro.

A pedido do Ministério Público, a Polícia Civil de Minas apura se o casal frequentava algum local onde eram praticadas atividades de cunho religioso.

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No celular de André, a polícia encontrou dois contatos de curso de tanatopraxia, técnica usada para conservar corpos, que envolve a retirada de sangue. O promotor, no entanto, negou ter feito o curso. A defesa também refuta que ele tenha feito qualquer procedimento no corpo da esposa.

No dia anterior à morte, câmeras de segurança do prédio mostram André chegando em casa com duas garrafas de cachaça – compra não usual para o casal. No dia seguinte, às 6h17, o promotor aparece no corredor do prédio, falando ao telefone.

O médico Itamar Tadeu Gonçalves Cardoso, que já conhecia Lorenza, chega ao apartamento às 6h35 e fica até 7h30. Apenas às 14h o corpo foi levado pela funerária.

O Ministério Público não incluiu esse fato na denúncia, para não perder o prazo de 30 dias. Além disso, o órgão afirmou que não considera que isso poderia mudar a acusação.

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