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Ministério da Justiça prende mais de 14 mil pessoas em operação Maria da Penha

Na capital federal, mais de 3.500 mulheres foram atendidas em ocorrências de crimes contra a mulher

atualizado

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1 de 1 preso pcdf algema - Foto: Mirelle Pinheiro/Metrópoles

Operação nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) prendeu mais de 14 mil pessoas entre os dias 20 de agosto e 20 de setembro. De acordo com a pasta,  cerca de 127 mil mulheres foram atendidas pela ação que ocorreu nos 26 Estados e Distrito Federal.

A Operação Maria da Penha foi realizada pelas polícias Militares e Civis, com envolvimento do Ministério Público e Poder Judiciário de todo o país. “A ação teve o engajamento de diferentes instituições para qualificar o atendimento às vítimas, reforçar o cumprimento de medidas protetivas e conscientizar a população sobre a importância de denunciar as agressões. Os resultados mostram a importância de um olhar integrado para coibir casos de violência contra a mulher e prevenir a ocorrência de feminicídios”, avaliou o ministro Anderson Torres.

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As forças de segurança estaduais movimentaram 108 mil profissionais no atendimento das ocorrências. Os presos respondem por violência doméstica, descumprimento de medidas protetivas e demais crimes contra a mulher. Quase 40 mil medidas protetivas de urgência também foram acompanhadas por policiais civis.

A integração entre as forças envolvidas e o acompanhamento dos indicadores foram feitos pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do ministério. Foram realizadas cerca de 35 mil diligências policiais, instauradas quase 37 mil inquéritos e 349 apoios prestados a oficiais de justiça para intimação de medidas protetivas de urgência.

A operação também teve participação do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos; das Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal; do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares do Brasil (CNCG); do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC); do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Distrito Federal

Na capital federal, mais de 3.500 mulheres foram atendidas em ocorrências de crimes contra a mulher. A ação movimentou quase 3 mil profissionais no atendimento às ocorrências e houve a prisão de 224 pessoas

Foram expedidas 1.339 medidas protetivas de urgência, realizadas 1.012 diligências policiais e instaurados 1.116 inquéritos.

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