Marinésio começa a ser julgado pela morte de Letícia Curado
Crime ocorreu em agosto de 2019. Marinésio da Silva pode ser condenado a 40 anos de prisão por homicídio quintuplamente qualificado
atualizado
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Marinésio da Silva Santos começa a ser julgado, nesta segunda-feira (21/6), pelo homicídio quintuplamente qualificado de Letícia Sousa Curado de Melo. A sessão no Tribunal do Júri de Planaltina começa às 9h. Caso o réu seja condenado, a pena pode ultrapassar 40 anos de reclusão.
Letícia tinha 26 anos quando acabou morta ao reagir a uma tentativa de estupro de Marinésio em 2019. A advogada era funcionária terceirizada do Ministério da Educação e deixou um filho de 3 anos. Após a prisão do maníaco, foram identificadas outras 18 vítimas de Marinésio.
Em setembro de 2019, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou Marinésio pelo homicídio quintuplamente qualificado de Letícia. Como qualificadoras, a Promotoria de Justiça apontou feminicídio, motivo torpe, meio cruel, dissimulação e crime praticado para assegurar impunidade de outro delito. Ele também responde por tentativa de estupro, furto e ocultação de cadáver.
Entenda o caso
Em 23 de agosto de 2019, por volta das 8h, entre o Vale do Amanhecer e a DF-230, o réu abordou Letícia em uma parada de ônibus e ofereceu carona. Quando ela estava dentro do carro, Marinésio tentou forçá-la a ter relações sexuais. Letícia recusou-se e reagiu. Marinésio, então, esganou a vítima, que morreu asfixiada.
Ele escondeu o cadáver dentro de uma manilha às margens da rodovia e furtou pertences da vítima: um relógio, um pen-drive, uma nécessaire e um aparelho celular. Os objetos foram apreendidos dentro do veículo quando ele foi preso em flagrante.