metropoles.com

Justiça mantém preso homem que matou médica e ex-diretora do HRT

Os investigadores da DRS apreenderam um Audi A3 que o acusado teria comprado com o dinheiro da cirurgiã geral

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
gabriela12
1 de 1 gabriela12 - Foto: Reprodução

A 1ª Vara Criminal de Taguatinga converteu em preventiva a prisão de Rafael Henrique Dutra da Silva, 32 anos. O motorista é o assassino confesso da cirurgiã geral e ex-diretora do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) Gabriela Rebelo Cunha, 44 anos.

O mandado foi cumprido nesta sexta-feira (1º/2) por agentes da Delegacia de Repressão ao Sequestro (DRS) na própria carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde o suspeito encontra-se detido desde quarta-feira (30/1).

Os investigadores também apreenderam um Audi A3 branco que o acusado teria comprado com o dinheiro da médica. Segundo a DRS, ele pretendia “tunar” o carro, ou seja, colocar acessórios e transformá-lo em modelo esportivo.

Restos mortais
Gabriela desapareceu em 24 de outubro do ano passado e seus restos mortais foram localizados pela polícia somente na segunda-feira (28). A ossada estava em um matagal, às margens da rodovia DF-001, em Brazlândia. O local foi apontado por Rafael logo após sua prisão. Ele trabalhava como motorista particular para a médica e contava com toda a confiança dela.

O criminoso narrou com detalhes como o crime foi planejado e todos os fatos que motivaram sua decisão em assassinar a cirurgiã. Rafael conseguiu o emprego com facilidade pois tinha a indicação de sua mãe, que havia trabalhado anteriormente com Gabriela.

Leia o depoimento dele à PCDF na íntegra:

:

 

 Mensagens pelo WhatsApp
Ao descortinar a trama macabra arquitetada por Rafael Henrique, os investigadores da DRS tiveram acesso a várias mensagens trocadas por ele se passando pela médica. Em uma delas, ele responde até a questionamentos de colegas de Gabriela da Secretaria de Saúde.

Veja:

Cópia autenticada
Para tentar esconder o crime e simular que Gabriela estava viva, Rafael usou uma cópia autenticada da procuração que a médica lhe havia dado. Ele permaneceu movimentando as contas bancárias, demitiu empregados e até suspendeu o contrato de aluguel do imóvel onde ela morava. “Como desculpa, ele continuava sustentando que Gabriela estava internada em uma clínica, tanto para a família quanto nos locais onde Gabriela trabalhava”, ressaltou o delegado.

A família e os amigos não estranharam a situação, porque ela já havia sido internada anteriormente para tratar de depressão.

Quando a DRS entrou no caso e começou a investigar o crime, conseguiu identificar o plano do motorista. Os policiais encontraram os dois carros da médica, que estavam em poder de Rafael, e uma série de objetos retirados do apartamento dela. Ele foi indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver.

A polícia ainda procura pelo comparsa de Rafael que teria ajudado a matar a vítima.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?