Homem esmaga rosto de mulher a pedradas após ela se negar a fazer sexo
Suspeito deixou corpo de vítima nu em bairro afastado de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do DF. Ele foi preso e confessou crime
atualizado
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A Polícia Civil de Goiás prendeu Elizeu Neto Rodrigues Loiola (foto em destaque), acusado de matar a pedradas uma mulher em Águas Lindas de Goiás (GO), no Entorno do Distrito Federal, porque a vítima se recusou a fazer sexo com ele. O corpo de Josélia Alves da Costa foi encontrado na segunda-feira (15/07/2019), jogado às margens de um loteamento novo do município, o Parque das Águas Bonitas II.
O acusado foi identificado após minucioso estudo de local de crime, identificação da vítima e análise dos seus últimos passos. Capturado por policiais do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) da 17ª DRP de Águas Lindas, nessa quarta-feira (17/07/2019), Elizeu confessou, com riqueza de detalhes, como assassinou a vítima.
Segundo ele, após se encontrar com Josélia em um bar da cidade, ingerir bebidas alcoólicas e comer uma pizza com ela, a levou para o bairro isolado. No entanto, a mulher teria se negado a ter relações sexuais com o suspeito, que, irritado, começou a agredi-la, golpeando-a com pedras até a morte. O rosto da mulher ficou desfigurado.
Após assassinar Josélia, Elizeu retirou toda roupa da vítima e a deixou nua, fugindo na sequência. As vestes da mulher foram jogadas em um córrego a caminho da casa do suspeito. O autor foi conduzido à delegacia e teve a prisão decretada pela Justiça. Ele vai responder por crime de feminicídio.
Uma tatuagem ajudou na identificação da mulher. Confira:
Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.
O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.
Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.