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Homem é suspeito de invadir casa no DF e estuprar primas adolescentes

As jovens dormiam quando ele entrou no quarto. Vizinhos quase o lincharam. À polícia, ele contou que cometeu o crime após ter usado cocaína

atualizado

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Horror woman behind the matte glass blood stain.
1 de 1 Horror woman behind the matte glass blood stain. - Foto: iStock/Foto ilustrativa

Um homem suspeito de estuprar duas primas adolescente, de 13 e 15 anos, foi preso por policiais militares por volta das 6h deste domingo (3/2), na área rural do Café Sem Troco, Paranoá. Segundo a Polícia Militar, o acusado, 27, invadiu a casa das meninas enquanto elas dormiam no quarto e as estuprou.

Em um primeiro momento, a PM informou que se tratavam de duas irmãs, mas corrigiu a informação posteriormente.

O agressor, de 27 anos, é vizinho da família. De acordo com a PM, as meninas estavam em um bar que pertence ao padrasto de uma delas. Já na madrugada, foram deixadas em casa por uma tia e o vizinho veio junto.

Ele teria simulado entrar na própria casa, mas saiu depois que a tia as deixou sozinhas. Como elas não abriram a porta, ele arrombou. As duas foram ameaçadas com uma faca e um garfo e ele chegou a rasgar a roupa delas. À polícia, as meninas disseram que achavam que iriam ser mortas pelo homem.

Após o crime, o acusado fugiu e se trancou em sua residência. As garotas pediram socorro ao padrasto, que acionou a polícia e avisou aos vizinhos sobre o ocorrido. Houve tentativa de linchamento, mas os policiais prenderam o suspeito. ele foi levado para 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), onde acabou autuado em flagrante pelos dois estupros.

Na delegacia, o homem justificou que cometeu o crime por ter passado a noite toda fazendo uso de cocaína e estava sob o efeito da droga quando estuprou as jovens. Ele será levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE).

 

Neste 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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