Homem é preso por se masturbar na frente de mulheres no DF
Ele costumava “se exibir” na rua onde mora, no Paranoá, para vítimas que passavam pelo local
atualizado
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A Polícia Civil prendeu em flagrante, na noite desta terça-feira (29/1), um morador do Paranoá que se masturbava em público, diante de três mulheres, sendo uma menor de idade. Uma delas filmou o ato obsceno e levou as imagens até a 6ª DP (Paranoá).
Após receber as denúncias, uma equipe da delegacia foi encaminhada ao endereço e prendeu o rapaz de 27 anos em casa. Ele não ofereceu resistência no momento da prisão e admitiu que estava se masturbando. À delegada-chefe da 6ª DP, Jane Klébia, ele disse “achar que essa era uma prática normal” e que “passavam coisas na cabeça dele”, mas não revelou que “coisas” eram essas.
“Ele costumava se exibir em público e já se masturbou na frente de pessoas várias vezes. Ele mora na mesma rua das denunciantes e elas já estavam tão indignadas com essa prática recorrente dele que resolveram filmar e denunciar. Ele ainda debocha: ‘E aí, tô bem na fita? Pode filmar'”, conta a delegada.
Durante a prisão, Jane perguntou aos familiares se o homem tinha algum problema mental, mas eles disseram desconhecer qualquer doença psicológica do rapaz.
Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.
O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.
Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras. (Colaborou Rebeca Borges)