Homem é preso após esfaquear mulher no pescoço no Distrito Federal
Crime ocorreu em chácara do Paranoá, neste sábado (24/08/2019). Vítima está em estado grave
atualizado
Compartilhar notícia
Um homem de 43 anos foi preso após tentar matar uma mulher, de 26, a facadas na chácara 7 do Paranoá, neste sábado (24/08/2019). De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a vítima da tentativa de feminicídio está internada em estado grave no Hospital Regional da cidade (HRPa).
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), a corporação foi acionada para prestar socorro à vítima por um morador que presenciou a mulher caída e ensanguenta no chão. Ao chegar no local, os socorristas encontraram a moça já inconsciente, com um ferimento provocado à faca, na altura do pescoço. Ela também apresentava suspeita de traumatismo cranioencefálico (TCE).
A vítima foi atendida e transportada imediatamente para o HRPa. Diante da denúncia, de que se tratava de uma tentativa de assassinato, o CBMDF decidiu fazer a contenção do suposto agressor até a chegada da Polícia Militar (PMDF).
O caso é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Só em 2019, o Distrito Federal registrou 17 feminicídios.
Neste 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.
O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.
Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na home do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.