Homem de 84 anos confessa estupro de três sobrinhas no Ceará
Idoso confessou ter estuprado uma delas por 10 anos. Ele e quatro irmãos foram presos pelos crimes nesta sexta
atualizado
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Um idoso de 84 anos confessou ter estuprado uma sobrinha por 10 anos. O caso ocorreu em Crato, cidade no extremo-sul do Ceará. Ele é um dos cinco suspeitos de estuprar uma adolescente de 17 anos. A jovem denunciou os tios por violentá-la desde que tinha 7 anos de idade. O idoso também confessou ter abusado de outras duas sobrinhas-netas, que tinham cerca de 7 anos à época dos crimes. As informações são do Diário do Nordeste.
Em seu depoimento, confirmado pela delegada Kamila Brito, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do Crato, o homem afirmou que chegou levou as três vítimas para uma escola abandonada no município a fim de cometer os crimes. Ele e seus quatro irmãos foram presos nesta sexta-feira (1º/3).
Segundo a reportagem, um sexto homem, outro tio da adolescente que denunciou os abusadores, é investigado pelo crime e está foragido. Todos responderão por estupro de vulnerável e ficarão presos por 30 dias para serem ouvidos pela polícia. Depois, deverão ficar à disposição da Justiça.
Os seis acusados são irmãos do pai da jovem de 17 anos, que denunciou os tios anonimamente no fim do ano passado. Segundo a polícia, os estupros teriam começado quando o pai da menina morreu. A garota – à época com 7 anos – morava com a mãe, tendo os tios como vizinhos: todos ocupavam casas em um mesmo sítio, que abriga pelo menos sete famílias.
Parentes tinham conhecimento
De acordo com a delegada relatou à reportagem, a mãe da adolescente soube dos estupros em 2016, mas não procurou as autoridades por medo e vergonha. Kamila Brito disse suspeitar que todos no sítio tinham conhecimento dos abusos, mas não denunciaram por medo.
A mãe da menina estava receosa por causa da proximidade entre as famílias. “É uma localidade muito pequena, inclusive os tios são casados com irmãs da mãe da vítima”, detalhou Kamila Brito ao Diário do Nordeste.
A delegada também revelou à imprensa que os crimes eram praticados na casa da vítima e na de parentes. “Ocorriam de diversas formas. Eles invadiam a casa quando sabiam que ela estava sozinha”, disse a titular da DDM ao jornal.