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Grávida é morta a facadas no DF. Companheiro é o principal suspeito

Vítima tinha 28 anos e foi assassinada na Quadra 5 de Sobradinho 2 neste domingo (14/04/19)

atualizado

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1 de 1 foto9 - Foto: Reprodução

Uma gestante de 28 anos foi morta a facadas neste domingo (14/04/19) na Quadra 5 de Sobradinho 2. O assassinato teria ocorrido na frente da filha de 9 anos e do bebê de 1 ano – o pai desta criança é o companheiro da vítima e principal suspeito do crime, Luiz Filipe Alves de Sousa, 20 anos.

A vítima, identificada como Luana Bezerra da Silva, estava grávida de três meses e recebeu diversos golpes de faca no momento em que lavava roupas. Tão logo os militares chegaram ao local,  constataram que ela sofreu hemorragia e parada cardiorrespiratória. O acusado do feminicídio não havia sido preso até a última atualização deste texto.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a corporação foi acionada por volta das 12h.

Os militares efetuaram as manobras de ressuscitação e contenção do sangramento da vítima e, em seguida, transportaram Luana para o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) ainda com vida. Ao chegar à unidade de saúde, a mulher não resistiu aos ferimentos.

Projeto
Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país. Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF.

Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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