DF: idoso tenta matar mulher com golpes de rastelo e tiro de pistola
Suspeito teria agredido a ex-esposa com uma ferramenta de jardinagem pela manhã, retornou armado e atirou contra a ex e a irmã dela
atualizado
Compartilhar notícia
Um idoso de 75 anos é acusado atirar na ex-mulher, de 66 anos, e na irmã dela. O crime ocorreu por volta das 19h desta terça-feira (24/09/2019), na MI 6 do Lago Norte. Além das duas mulheres, o agressor também se feriu. Os três foram encaminhados para o Hospital Regional do Paranoá (HRPR) e o suspeito será levado para prestar depoimento na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) assim que estiver recuperado.
Segundo a Polícia Militar, o ex-marido espancou a mulher com um rastelo pela manhã. A PM foi chamada, mas o idoso havia fugido quando os militares chegaram. No local, constataram o uso da ferramenta de jardinagem para agredi-la.
Após o ocorrido pela manhã, o homem retornou ao endereço armado com uma faca e uma pistola calibre 7.65. Depois de disparar contra a ex-companheira e a ex-cunhada, tentou fugir. O helicóptero da Polícia Militar do DF prestava apoio à operação e chegou a pousar no lote para prender o idoso.
Neste 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.
O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.
Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.