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DF: homem arromba porta da casa, ameaça matar a mulher e foge a cavalo

O agressor fabricava armas em casa. A Polícia Militar encontrou também três pés de maconha

atualizado

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Reprodução/PMDF
marido, porta arrombada, agressão à mulher
1 de 1 marido, porta arrombada, agressão à mulher - Foto: Reprodução/PMDF

Um homem foi preso em flagrante, por volta das 22h desse domingo (30/06/2019), após arrombar a porta de casa e ameaçar a mulher de morte, na Expansão Alto Bela Vista, Quadra 7, Fercal.  Na ação, foram apreendidas diversas munições, uma arma de fogo e três pés de maconha . O agressor, que estava armado com uma pistola,  fugiu a cavalo.

A equipe do Grupo Tático Operacional do 13º Batalhão, em Sobradinho, foi solicitada pelo Copom (190) para atender uma ocorrência da Lei Maria da Penha na Fercal.

Ao chegarem no local, os policiais se depararam com a vítima na frente da casa. Ela disse que o marido a teria ameaçado de morte e que havia uma arma calibre .12 em sua residência, bem como diversas munições e acessórios para revólver. Contou ainda que ele fabricava armas de fogo.

A equipe apreendeu um revólver calibre .12, com uma munição intacta, duas munições calibre .22, duas calibre .40, uma calibre .45, três cartuchos calibre .36, uma munição de fuzil calibre .762, além de acessórios para arma de fogo e cinco pés de maconha.

Ao se deslocaram-se em busca do suspeito, os policiais conseguiram prendê-lo no Setor Bananal. Ele já havia se desfeito do artefato.

O homem foi preso, conduzido para a 13ª Delegacia de Sobradinho e autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, posse ilegal de munição de uso permitido e restrito e acessórios de arma de fogo, além de agressão enquadrada na Lei Maria da Penha e uso e porte de drogas.

Violência contra a mulher no DF

Nos primeiros seis meses de 2019, os casos de feminicídio, tentativas de feminicídio e agressões inseridas na Lei Maria da Penha superam os registros feitos no mesmo período do ano passado.

Em relação ao número mais grave – o de mulheres que morreram assassinadas pela ira de seus companheiros ou ex-companheiros –, são dois casos a mais do que as ocorrências feitas no primeiro semestre de 2018. Em 2019, de janeiro até sexta-feira (28/06/2019), 15 mortes de mulheres foram registradas como feminicídios. Em 2018, nos seis primeiros meses, foram 13.

As tentativas – situação em que o agressor fere gravemente a vítima, passaram de 31 ocorrências nos seis primeiros meses de 2018, para 55, neste 2019. Por fim, o quantitativo de mulheres que pediram socorro nas delegacias de polícia depois de terem sido vítimas de ameaças e agressões enquadradas na Lei Maria da Penha também cresceu. Nos seis primeiros meses de 2018, 7.608 ocorrências foram registradas na Polícia Civil do DF. Em 2019, este número já alcança 7.817.

 

Neste 2019, o Metrópoles iniciou projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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