metropoles.com

Delegado acredita que morte de juíza foi premeditada. Ex chantageava vítima

Segundo o investigador, ex-marido de Viviane estava desempregado e tinha histórico por não aceitar fim de relacionamento com uma ex-namorada

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
viviane
1 de 1 viviane - Foto: Reprodução

Pedro Casaes, delegado adjunto da unidade policial que investiga o assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral, de 45 anos, no Rio de Janeiro, disse acreditar que o crime tenha sido premeditado e que a vítima era chantageada.

O engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52, ex-marido da magistrada, foi preso em flagrante pelo crime. De acordo com o investigador, Paulo estava desempregado e chantageava a ex-esposa, com quem foi casado por 10 anos. O acusado só vai prestar depoimento em juízo.

6 imagens
Assassinato ocorreu em área nobre do Rio
Vídeo mostra filhas gritando para pai não matar juíza: "Por favor, para!"
Assassinato ocorreu em área nobre do Rio
1 de 6

Reprodução
2 de 6

Assassinato ocorreu em área nobre do Rio

Reprodução
3 de 6

Vídeo mostra filhas gritando para pai não matar juíza: "Por favor, para!"

Reprodução
4 de 6

Reprodução
5 de 6

Assassinato ocorreu em área nobre do Rio

Reprodução
6 de 6

Reprodução

Em entrevista exibida no Fantástico nesse domingo (27/12), Casaes pontuou que foi mais do que apenas um crime motivado por sentimentos.

“Ele marcou nessa rua, que não é muito movimentada, estava um dia chuvoso. Não tiveram muitas testemunhas. A gente acredita que foi premeditado e que não foi um crime apenas passional. Ele era desempregado, então tinha muito interesse na condição financeira dela. Ele a chantageava, queria cada vez mais dinheiro.”

Ao ser interrogado na delegacia, Paulo optou por permanecer em silêncio. O Fantástico também mostrou que uma ex-namorada do assassino fez denúncia contra Arronenzi, em 2007. Na ocasião, o engenheiro havia arranhado o carro dela por não aceitar o fim do relacionamento.

Medida protetiva

Uma medida protetiva garantia à juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, morta a facadas na véspera de Natal pelo ex-marido, o afastamento do assassino, o engenheiro Paulo José Arronenzi. Há três meses, o Juizado de Violência Doméstica de Niterói proibiu o contato pessoal entre os dois ou mediante qualquer meio de comunicação.

A decisão da Justiça também impedia que o ex-companheiro frequentasse a casa da magistrada.

A medida foi determinada em 15 de setembro, menos de 24 horas depois do pedido feito por Viviane, na 77ª DP (Icaraí), divulgou o jornal Extra. Na ocasião, a juíza registrou uma ocorrência contra o ex-marido por ameaça e lesão corporal, no âmbito da violência doméstica, e informou na delegacia ter caído no chão após um empurrão, lesionando a coxa direita. Ela admitiu que o então marido tinha “gênio explosivo”, mas negou ter sido agredida anteriormente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?