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Autor de feminicídio no DF se mata após perseguição policial em Goiás

Após o crime, Geovane Cunha fugiu com o carro da vítima, um Jetta branco. Policiais de Goiás localizaram o homem e iniciaram uma perseguição

atualizado

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Geovane Geraldo Mendes da Cunha, 44 anos, usou a própria arma para se matar após ser perseguido pela polícia, em São Gabriel (GO). Na madrugada desta terça-feira (12/1), ele, que trabalha na Companhia Energética de Brasília (CEB), invadiu a casa da ex-companheira, em Sobradinho, e a matou com três tiros. O filho da mulher estava na residência e presenciou tudo.

Após o feminicídio, Cunha fugiu com o carro da vítima, um Jetta branco. Policiais de Goiás o localizaram e iniciaram uma perseguição. Quando chegou perto do município de São Gabriel, o feminicida decidiu tirar a própria vida.


 
O filho da professora aposentada Marley de Barcelos Dias, 54, contou à polícia o que viu na madrugada desta terça na casa da família, localizada na Quadra 4, Conjunto B, no Condomínio Império dos Nobres, em Sobradinho.

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Geovane Geraldo Mendes da Cunha se matou em seguida
Homem fugiu no carro da vítima e acabou se matando após ser alcançado pela polícia de Goiás
Autor de feminicídio foi cercado pela polícia de Goiás
Autor foi perseguido pela polícia e se matou
Criminoso é ex-companheiro da vítima
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Marley de Barcelos

Arquivo Pessoal
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Geovane Geraldo Mendes da Cunha se matou em seguida

Reprodução
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Homem fugiu no carro da vítima e acabou se matando após ser alcançado pela polícia de Goiás

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Autor foi perseguido pela polícia e se matou

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Criminoso é ex-companheiro da vítima

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Império dos Nobres, em Sobradinho

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O delegado Hudson Maldonado em coletiva de imprensa

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Arma usada no feminicídio em Sobradinho

Divulgação

De acordo com o jovem de 23 anos, Geovane pulou o muro da residência da família. Segundo ele, houve um princípio de discussão. O rapaz ouviu o barulho e pegou uma moringa de vidro para se defender, momento em que o suspeito fez um disparo à queima-roupa contra a vítima. Marley caiu na cozinha da casa e, logo em seguida, o suspeito disparou mais duas vezes contra ela.

Logo depois, Cunha fugiu no veículo de Marley Dias. A testemunha detalhou que o criminoso chegou ao local com o veículo da irmã.

A mulher, que sofreu perfuração de arma de fogo na região torácica, não apresentava sinais vitais quando os bombeiros chegaram à residência dela. Marley já havia registrado ocorrências de violência doméstica contra o homem. De acordo com o filho da vítima, as medidas protetivas estavam em vigor.

Violência
É o segundo caso de feminicídio no DF em quatro dias. Por volta das 21h de sexta-feira (8/1), no Conjunto D da QNN 3, em Ceilândia, Isabel Ferreira Alves, 37, também foi assassinada. Trata-se da primeira vítima de feminicídio este ano no DF.

“Eu fiquei em estado de choque, parada, sem saber o que fazer. Foi uma cena de horror.” O relato é de Celina Barbosa, 40. Na noite de sexta-feira (8/1), ela foi testemunha do crime bárbaro.

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Juizado Especial Cível e Criminal condenou o réu a 1 ano e 6 meses de prisão
Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II
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Isabel é a primeira vítima de feminicídio no DF em 2021

Arquivo pessoal
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Juizado Especial Cível e Criminal condenou o réu a 1 ano e 6 meses de prisão

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Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II

Divulgação/PCDF

 

A vítima foi morta a facadas pelo companheiro. Celina, que mora nos fundos de onde ocorreu o crime, conta que começou a ouvir gritos. “Socorro, me ajuda, ele está me matando”, teria implorado Isabel.

Celina ressalta que já havia escutado o casal discutindo diversas vezes. Isabel teria dito a ela, inclusive, que pretendia se mudar em breve dali depois que o companheiro começou a ser agressivo com seus filhos.

“Saí correndo depois que ouvi os gritos, mas ela já tinha caído no chão. Saiu correndo pra pedir ajuda e acabou caindo, batendo a cabeça na porta do vizinho”, lamenta. “Nós presenciamos sem poder fazer nada.”

Marcos Soares Pereira, 36, foi preso por agentes da Delegacia Especial de Atendimento a Mulher II (Deam II), no início da tarde de sábado (9/1). Nessa segunda-feira (11/1), a Justiça converteu em preventiva a prisão do feminicida.

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