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“Acertei a menina”, disse jovem ao pai após atirar na namorada

Suspeito afirmou à polícia que jovem havia sido baleada quando reagiu a um assalto na rua, mas versão foi desmentida pelo pai

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1 de 1 joana-fabris - Foto: Reprodução/Redes sociais

Paulo Eduardo Scaravonatto, de 19 anos, teria dito “acertei a menina” após atirar contra a namorada, também de 19 anos, no último sábado (17/7), em Bento Gonçalves (RS). O jovem foi preso preventivamente pela morte da vítima após ser denunciado pelo pai.

“O pai de Paulo disse que o casal estava em sua casa, quando pelas 4h ouviu um ‘forte estouro’ e logo o seu filho disse ‘acertei a menina, acertei a menina’. Foi até o local e viu a vítima imóvel e o revólver no chão.” O relato faz parte da decisão do juiz Paulo Meneghetti, da 1ª Vara Criminal de Bento Gonçalves.

Segundo o Uol, inicialmente, o suspeito afirmou à polícia que a jovem havia sido vítima de latrocínio. No entanto, o pai denunciou o crime horas após Paulo ser liberado. Na decisão, o juiz entendeu que “há suficientes indícios de autoria e materialidade do crime”.

Paulo também teria dado duas versões diferentes para o que aconteceu. Em um primeiro momento, o suspeito afirmou à Brigada Militar (BM) que “conhecia um dos assaltantes”. Já à Polícia Civil, ele negou conhecê-los.

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Joana foi assassinada pelo namorado
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Jovem foi preso preventivamente pelo feminicídio da namorada

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Joana foi assassinada pelo namorado

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No documento consta que Paulo foi visto por uma testemunha, por volta de 8h, levando uma toalha com objetos para um terreno baldio. Segundo o magistrado, tudo indica que os pertences eram de Joana. A arma do crime ainda não foi encontrada.

A defesa de Paulo ainda não se pronunciou sobre a decisão.

Entenda o caso

No último dia 17, Joana deu entrada no Hospital Tachini com ferimentos no tórax após ser baleada. O namorado alegou que a jovem morreu depois de reagir a um assalto na rua.

Horas após o suspeito ser liberado, o pai o denunciou à polícia. Agentes comprovaram a versão ao identificarem sangue na casa do suspeito.

Em depoimento, Paulo afirma que o tiro foi disparado de forma acidental pela própria vítima que, segundo ele, segurava a arma.

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