Veja uma semente que ajuda a reduzir a pressão e regula o intestino
Bastante comum nas festas juninas, esta semente é perfeita para quem quer controlar a pressão alta e aumentar as “idas” ao banheiro
atualizado
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Durante os festejos juninos, entram em cena diversos quitutes típicos, a exemplo de paçoca, maçã-do-amor, canjica e outros. Embora alguns deles sejam altamente calóricos, existe uma semente, bastante presente nesse período do ano, que pode turbinar a dieta: o pinhão.
Esse ingrediente conta com nutrientes valiosos, como ômega 6, fibras, luteína e ferro.
Um estudo publicado no European Heart Journal, em 2022, apontou que 100 gramas de pinhão são suficientes para oferecer 700 miligramas de potássio, o que ajuda bastante na redução da pressão arterial. Na pesquisa, foi evidenciado que pessoas com maior concentração desse mineral na urina tendem a ter a pressão mais baixa.
Apesar de ser rico em carboidratos, tratam-se daqueles do tipo “saudáveis”, conhecidos como carboidratos complexos, ricos em fibras. Para quem sofre de doenças do trato digestivo, o pinhão irá apresentar vantagens, pois colabora com o sistema gastrointestinal e no relaxamento muscular.
Já quem sofre dificuldade de ingerir pescados ao longo da semana vai ter ainda mais um benefício: o pinhão pode ser uma alternativa à ingestão de ômega 3, contando também com ômega 6, ambos amigos do coração.
Por fim, por conter vitamina C, esse ingrediente dá uma forcinha na imunidade, quando inserido em um contexto de alimentação saudável.
Fique de olho ao preparar a semente
Apesar das vantagens, existe uma forma adequada de consumir a semente: cozida na panela de pressão por pelo menos 30 a 40 minutos, em água e sal.
Essa recomendação se deve justamente por se tratar de uma semente que, armazenada com umidade, pode apresentar uma quantidade de fungos relevantes, aumentando o risco de intoxicação ao organismo humano.
Outro detalhe que chama a atenção é a pinhaina. Quando consumido cru, o pinhão pode oferecer riscos de desconfortos gastrointestinais.
Vale lembrar, por fim, da moderação. Isso porque 100 gramas do alimento ostenta 175 calorias e, apesar de se tratarem de calorias de qualidade, em excesso pode favorecer o ganho de peso.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica