Veja um suplemento ideal para ganhar músculos e aumentar a longevidade
Informações a respeito desse suplemento ganharam muito espaço na mídia recentemente; veja qual é e a importância de inserir na rotina
atualizado
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Seja adepto de uma rotina “fitness” ou não, você já deve ter ouvido falar sobre a creatina. Informações a respeito desse suplemento ganharam muito espaço na mídia recentemente. Inclusive, os estoques de matéria-prima quase se esgotaram durante a pandemia. Mas, a substância queridinha do público vale mesmo o hype?
Primeiramente, é preciso entender que a creatina é composta pela junção de três aminoácidos, conhecidos como metionina, arginina e glicina, produzidos naturalmente pelo corpo. Entretanto, produzimos apenas cerca de 1 grama, quantidade considerada muito baixa.
E o que esses aminoácidos fazem pelo organismo a ponto de tornar a creatina algo tão popular? Simples. O nosso corpo precisa de energia para funcionar adequadamente — para movimentá-lo, para fazer força e até para pensar. A creatina desempenha papel essencial no organismo quando o assunto é energia, contribuindo para o bom funcionamento dos músculos e do cérebro.
Seja contraindo um músculo numa atividade de força, andando ou mesmo concluindo um raciocínio, nosso corpo irá precisar de uma molécula de energia chamada ATP. A creatina ajuda a reciclar o ATP com tamanha eficiência que o músculo irá permanecer com a energia “lá em cima”, trabalhando mais e melhor.
Pesquisas indicam que quanto mais preservada a composição muscular de um indivíduo, menores são os riscos de doença cardíaca e maior a longevidade. A creatina, então, se revela um suplemento excelente, principalmente para idosos, que sofrem perda da massa muscular em detrimento da capacidade funcional.
Logo, a creatina tem, a cada dia mais, seu respaldo científico evidente — e não é à toa. Ela não costuma ter grandes contraindicações, já que está presente naturalmente em alimentos como frango, peixe e carnes. Mas, pela baixa quantidade da produção natural do organismo e também nos alimentos, sua suplementação é preconizada e segura para muita gente.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica