Veja um suplemento essencial para ganhar massa muscular após os 50
Com rotina e alimentação alinhadas, ganhar massa após os 50 anos não será apenas possível como necessário; suplemento ajuda nessa missão
atualizado
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Após os 50 anos, é comum ouvir reclamações a respeito da desaceleração metabólica. Não é mito, tampouco preguiça: de fato, após essa idade, o corpo tende a ficar mais lento.
Nessa fase, a menopausa se torna realidade para as mulheres e a andropausa para os homens. Em outras palavras, as alterações hormonais vêm com tudo, marcadas, principalmente, pela queda da testosterona em ambos os gêneros. Para quem não sabe, a testosterona é um dos principais hormônios quando o assunto é anabolismo, ou seja, construção da massa muscular.
Manter hábitos saudáveis será mais importante do que nunca. Não há motivos para desanimar! Com rotina e alimentação alinhadas, ganhar massa muscular após os 50 não será apenas possível, como necessário.
Para alcançar esse objetivo, o estímulo mecânico, ou seja, a musculação, deve estar em dia. Além disso, é preciso fazer uma boa ingestão de proteínas de qualidade, com um consumo de, pelo menos, 1,2 g de proteína por quilo de peso. Um indivíduo de 70 kg, por exemplo, precisaria de uma ingestão diária de, pelo menos, 84 g.
Já no que diz respeito à suplementação, nessa fase o investimento pode trazer benefícios relevantes. A creatina, nesse quesito, é um dos suplementos mais estudados atualmente devido aos seus valiosos benefícios à saúde, como melhora da recuperação muscular, controle glicêmico, efeito ergogênico, além de fornecer mais energia para as células musculares que, assim, irão ajudar na construção do tecido.
Para alcançar a quantidade de creatina fornecida nos suplementos — entre 3 g a 5 g — teríamos que ingerir uma quantidade absurda de proteínas de fonte animal, como carne bovina, frango ou carne de porco.
Dessa forma, a suplementação — principalmente na fase em que a massa muscular se mostra determinante à saúde — pode ser considerada valiosa. Logo, ela está em voga até mesmo nos consultórios de clínica médica, não se limitando apenas à conduta do nutricionista.
As contraindicações das suplementações costumam ser mínimas, por se tratar de um composto naturalmente presente no nosso organismo. Por isso, na dúvida de investimento em um suplemento que realmente é queridinho da massa muscular, a creatina domina o pódio.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica