Descubra um alimento antioxidante que reduz o colesterol “ruim”
Apenas uma colher deste alimento pode colaborar com os níveis do colesterol; descubra qual e como inseri-lo na dieta
atualizado
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O aumento dos níveis de colesterol no sangue, também chamado de hipercolesterolemia, é uma condição que pode impactar o bem-estar e aumentar o risco de doenças cardíacas. A detecção ocorre quando o famoso colesterol “ruim”, o LDL, aumenta significativamente, propiciando o seu acúmulo nas paredes de artérias e vasos sanguíneos.
Para contornar esse quadro, não são apenas os medicamentos que devem ser considerados (com indicação médica), como também as mudanças no estilo de vida, sendo a alimentação um dos pilares mais importantes. Entre os ingredientes que ajudam a diminuir os níveis de colesterol, existe uma semente que se destaca na densidade nutricional, provando que tamanho não é documento: a chia.
Para se ter uma ideia, a chia ostenta oito vezes mais ômega 3 que o salmão, três vezes mais antioxidantes que o blueberry, cinco vezes mais cálcio que o o leite e três vezes mais ferro que o espinafre.
Só por aí a sua inclusão na rotina alimentar já está mais do que indicada. Segundo a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, as sementes de chia se destacam como uma fonte vegetal significativa de ômega 3.
Esses nutrientes se tornam extremamente valiosos para o controle do colesterol, que vão colaborar para aumentar o colesterol de alta densidade (HDL), conhecido também como colesterol bom, e reduzir o colesterol “ruim”.
Estilo de vida também impacta no quadro
No entanto, não podemos reduzir a terapêutica apenas à chia.
Medidas como prática regular de atividade física, redução do consumo de itens ultraprocessados, reduzir o consumo de açúcar e bebidas alcoólicas também devem ser consideradas para a eficácia do tratamento.
Além disso, basear a alimentação em alimentos minimamente processados, como os alimentos integrais, a exemplo de vegetais, frutas, leguminosas (feijões), proteínas magras e cereais integrais (chia, linhaça, aveia), é fundamental para o controle permanente da doença.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica