1 de 1 Foto colorida de cérebro desenhado e rodeado de alimentos, como maçã, ovo, uva, cúrcuma, abacate, salmão e banana - Metrópoles
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Pensando nisso, especialistas em longevidade investigaram os hábitos dessas populações e, sobretudo, o que comem. Foi então que eles descobriram algo em comum: o consumo de leguminosas, seja na forma de grão de bico, feijão, lentilha ou soja.
“Na Península de Nicoya, o dia começa com uma tortilha de milho quente recheada com feijões pretos. Na ilha italiana da Sardenha, o almoço pode consistir em uma tigela de minestrone, recheada com favas, mirtilos e grãos de bico. Na ilha japonesa de Okinawa, o jantar pode incluir um refogado com feijão verde, soja ou broto de feijão mungo”, explicou o especialista Dan Buettner ao portal CNBC.
Ele ainda garantiu que a presença proeminente de leguminosas nesses locais não é mera coincidência. Isso porque um estudo realizado com indivíduos com mais de 70 anos, provenientes de diversas partes do mundo, revelou que a inclusão de apenas duas colheres de sopa de leguminosas reduziu o risco de mortalidade em 8%.
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Alguns hábitos maléficos à saúde são capazes de estimular um processo denominado inflammaging: tipo de inflamação que não dá sinais, mas acelera o envelhecimento e o desenvolvimento de doenças
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Tabagismo, estresse, privação de sono, sedentarismo, abuso de álcool, exposição solar frequente sem proteção e, principalmente, má alimentação são alguns desses hábitos causadores de inflamação no organismo
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Segundo especialistas, a alimentação do ocidente é rica em alimentos pró-inflamatórios, que podem gerar sérios danos que culminam em doenças metabólicas e no envelhecimento precoce
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Algumas das alternativas para evitar o envelhecimento precoce, portanto, é manter uma dieta saudável. A ingestão de alimentos nutritivos pode favorecer a saúde do corpo e reduzir a inflamação
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Alimentos como mirtilos, chocolate amargo e espinafre são ricos em flavonoide, substância química que fornece benefícios à saúde. Além de saborosos, estes alimentos também são apontados como um dos que ajudam a prevenir rugas, pois têm efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes
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Em contrapartida, carboidratos refinados, alimentos como carne vermelha e processada, ou aqueles ricos em açúcar são pró-inflamatórios e estão relacionados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares
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Introduzir na dieta vitamina E, C e D, ômega-3, cúrcuma, pré e probióticos, resveratrol, astaxantina e demais suplementação anti-inflamatória, com a devida orientação médica, pode ajudar
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, se exercitar ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida, controlar o peso e evitar o envelhecimento precoce
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Gerenciar os níveis de estresse também faz toda a diferença. Hormônios liberados em situação de estresse, quando repetidamente desencadeados, contribuem para a inflamação crônica. De acordo com especialistas, a prática de yoga e demais exercícios de relaxamento podem ajudar a acalmar o sistema nervoso
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Abandonar vícios como cigarro e alcoolismo, por exemplo, também ajuda a combater a inflamação e evitar problemas de saúde como o câncer de pulmão
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E por último, mas não menos importante, dormir bem. Ter uma noite de sono tranquila representa metade do caminho para se adquirir uma boa qualidade de vida e evitar o envelhecimento precoce. Enquanto dormimos, o sistema imunológico produz substâncias protetoras que combatem a infecção, enquanto o sono ruim pode ser responsável por desencadear problemas como obesidade e quadros de demência
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O sono tem um papel fundamental para proporcionar um restauro físico e mental. A partir dele, as atividades cerebrais são reorganizadas e todo o funcionamento do corpo preparado para um novo dia
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Nutrientes antienvelhecimento
As proteínas presentes nas leguminosas são uma excelente alternativa às de origem animal. A cada 100 gramas, há 26 gramas de proteína — mais do que a proteína do salmão, que fornece 20 gramas. Além disso, elas são um dos alimentos com mais fibra alimentar, promovendo a saúde digestiva e reduzindo o colesterol.
As leguminosas também possuem compostos bioativos com efeitos na longevidade. Um deles é a lectina, que possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Esses efeitos podem ajudar a combater o estresse oxidativo e a inflamação, fatores que contribuem para o envelhecimento precoce e para diversas doenças crônicas.