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Veja o que fazer no Geoparque Seridó (RN), reconhecido pela Unesco

Localizado a 180 km de Natal, Geoparque Seridó oferece trilhas, cachoeiras, sítios arqueológicos e uma antiga mina para turistas de aventura

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Divulgação/Geoparque Seridó/Emprotur
Foto colorida de um homem com os braços abertos encima de rochas
1 de 1 Foto colorida de um homem com os braços abertos encima de rochas - Foto: Divulgação/Geoparque Seridó/Emprotur

Poucos conhecem o Geoparque Seridó, que acaba de ser reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) como território de relevância mundial. A área oferece diversos atrativos naturais e culturais, como os geossítios, que encantam e conquistam os turistas que se aventuram por lá.

O Geoparque está localizado a 180 km de Natal (RN), na região de Seridó. A área apresenta 21 geossítios inventariados (veja no mapa na galeria), espalhados por seis municípios: Acari, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Lagoa Nova e Parelhas.

No Seridó, segundo especialistas, as formações geológicas são compostas por rochas de idades que variam entre 2,25 bilhões de anos aos dias atuais.

 

Os geoparques são áreas geográficas únicas e unificadas, onde os locais e paisagens de significado geológico internacional são gerenciados com um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável.

Xiquexique e Monte do Galo

Além de trilhas, cachoeiras e cavernas, os destaques do Geoparque do Seridó ficam para o sítio arqueológico Xiquexique, onde podem ser vistas pinturas rupestres datadas com mais de 9 mil anos.

Outro ponto que merece atenção é o Monte do Galo, com forte pegada do turismo religioso. Inaugurado em 1927, o local recebe fiéis em romarias com bênçãos de Nossa Senhora das Vitórias.

É um dos principais pontos turísticos religioso do Rio Grande do Norte. No espaço há uma capela, cruzeiro, estátua do galo, sala dos ex-votos e os 12 passos de Cristo ao longo da subida. Possui altura média de 155 metros, possibilitando o visitante apreciar a vista panorâmica região, formada por quartzitos, micaxistos e pegmatitos.

A Mina Brejuí, outro destaque, dispõe de túneis subterrâneos onde os visitantes podem observar as rochas e os minérios.

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O sítio arqueológico Xiquexique é composto por gravuras e pinturas rupestres
Os túneis subterrâneos e galerias atraem turistas de vários lugares
O reconhecimento da Unesco significa um avanço fundamental para o desenvolvimento do Seridó
O território é formado por 6 municípios
A área apresenta 21 geossítios inventariados
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O geoparque ocupa área de 2.800 km quadrados

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O sítio arqueológico Xiquexique é composto por gravuras e pinturas rupestres

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Os túneis subterrâneos e galerias atraem turistas de vários lugares

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O reconhecimento da Unesco significa um avanço fundamental para o desenvolvimento do Seridó

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O território é formado por 6 municípios

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A área apresenta 21 geossítios inventariados

Reprodução/Geoparque Seridó

As possibilidades turísticas para os visitantes são muitas, com trilhas pelas paisagens paradisíacas que já foram até cenário de filme. As áreas localizadas nos municípios de Parelhas e Acari, no sertão de Seridó, foram cenários para as gravações de Bacurau.

O geossítio de Carnaúba dos Dantas oferece quedas d’água e também possui um histórico sítio arqueológico composto por gravuras e pinturas rupestres.

As cachoeiras embelezam a paisagem do geoparque, além dos riachos e das piscinas naturais. Todo o cenário natural é coberto pela caatinga, que desperta o interesse dos turistas para saber como  fauna e flora se comportam.

Culinária

Além das atividades voltadas para natureza, o roteiro do geoparque de Seridó oferece opções de atividades culturais como as festas e as danças típicas. A culinária local é um grande chamariz, e atrai turistas de vários lugares do mundo para experimentar pratos nordestinos como a carne de sol, a macaxeira e o famoso feijão verde.

Para o coordenador científico do Seridó Geoparque, Marcos Antônio Leite do Nascimento, esse reconhecimento da Unesco irá favorecer o desenvolvimento territorial por meio de práticas turísticas sustentáveis. Além da conservação da natureza, bem como melhorias nas questões educacionais do local.

“As expectativas são as melhores possíveis. A gente sabe que vai aumentar muito o número de visitantes”, destaca. Além dos turistas que procuram o destino com a finalidade de descansar e se divertir, o geoparque também é muito procurado para fins educacionais.

São muitos alunos de ensinos fundamental e médio que usam as salas ao ar livre para aprender mais sobre geografia, ciências e história. Já os estudantes de nível superior de geologia, geografia, engenharia de minas e turismo usam as áreas do território para o aprendizado.

(*) Shyrlem Barbosa é estagiária do Programa Mentor e está sob supervisão da editora Maria Eugênia

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