Turbulência em voos pode causar acidentes? Confira 10 mitos e verdades
Saiba tudo sobre o fenômeno que arranca calafrios dos viajantes dentro das aeronaves
atualizado
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A turbulência ocorre quando o avião balança de forma repentina ou contínua por conta da movimentação do ar no exterior da cabine. É mais comum quando a aeronave atravessa nuvens, mas pode acontecer de maneira repentina, com céu claro, por vários fatores associados a temperatura, velocidade ou pressão do ar.
Mas, por mais assustador que esse fenômeno seja para muitos passageiros, ele é um evento corriqueiro e completamente normal para a aviação. E o risco que ele oferece é bem diferente do que você deve imaginar. Neste post, você confere alguns mitos e verdades sobre turbulências e algumas dicas para que no seu próximo voo você não sinta mais medo em vão.
1) Turbulência faz o avião cair?
Mito! Acidentes com queda de aeronaves motivados por turbulências são raros. Talvez o medo de que a turbulência provoque a queda de um avião venha do cinema. Nos filmes é comum esse fenômeno ser utilizado como um recurso dramático que antecede uma tragédia, como a queda de um avião.
De fato, nas telas isso provoca cenas bem dramáticas, mas no mundo real podemos dizer que uma turbulência dificilmente derrubará um avião. Isso porque a própria composição e aerodinâmica das aeronaves é feita para suportar movimentos extremamente vigorosos, muito mais fortes do que costumamos sentir geralmente nos voos, mesmo aqueles com muita turbulência. Além disso, as tripulações são treinadas e instruídas a evitar zonas de risco.
2) É possível prever uma turbulência?
Verdade! Na maioria dos casos é possível prever a turbulência e até mesmo evitá-la. Os radares dos aviões e do controle de tráfego aéreo são capazes de detectar mudanças na densidade do ar, permitindo aos pilotos desviar e/ou ajustar a rota, altitude e a velocidade para minimizar a turbulência nos voos. No entanto, algumas vezes, há nuvens ou fenômenos atmosféricos de baixo impacto próximos ao aeroporto, o que acaba levando o voo em direção a uma zona de turbulência por restrições do tráfego aéreo.
A decisão é sempre dos pilotos, que ponderam os riscos antes de atravessar uma área potencialmente problemática. Nessas ocasiões, geralmente, o piloto automático é desligado e a velocidade do avião é reduzida, já que quanto mais rápido a aeronave estiver, maior tende a ser a turbulência.
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