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Tranquilidade e resgate às origens: conheça o turismo bucólico do DF

Fazendas e ranchos preservam a história da capital federal e são verdadeiros refúgios para quem busca se conectar com o campo

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1 de 1 27731a8e-fc56-4827-a01b-5238a28a6210 - Foto: Divulgação

Em 1956, quando Juscelino Kubitschek visitou pela primeira vez o quadrilátero que se tornaria Brasília, o local era habitado por fazendeiros e famílias de agricultores. Com a construção da capital, algumas terras foram desapropriadas. Outras, localizadas em regiões administrativas mais distantes, resistiram e se tornaram verdadeiros refúgios para quem busca um turismo bucólico, como uma espécie de retorno ao Brasil rural.

Produzido pelo Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do Distrito Federal, o Guia Brasília Rural reúne pelo menos 34 empreendimentos no DF. Em comum, eles propõem um resgate aos costumes do campo e uma experiência turística afetiva.

Há atrações com hospedagem e também aquelas que se dedicam a oferecer atividades ao ar livre, como banhos de rio, convivência com animais de roçado, além de um detox alimentar, com produtos cultivados sem agrotóxico e produzidos artesanalmente.

Confira 5 opções selecionadas pelo Metrópoles:

Rancho Aguilhada

O Rancho Aguilhada foi fundado por Divina Martins, em 1983. Natural de Rio Verde, ela resolveu adquirir o terreno quando São Sebastião ainda era uma agrovila, na intenção de preservar o estilo de vida bucólico que a família mantinha na cidade goiana.

A possibilidade de desfrutar de preciosos momentos no campo, a poucos minutos da capital federal, atraiu amigos e familiares. “Minha casa era muito cheia. Quando percebi, já exercia atividade de turismo. Daí, passamos a cobrar e oferecer às pessoas a possibilidade de experimentar um pouco do que é a nossa vida na roça”, conta Divina.

A experiência de contato com o clima da fazenda é das mais genuínas e inclui cavalgada, trilhas ecológicas, passeio de charrete, banho de rio, noite de caldo em frente à fogueira e outras atrações.

A maioria das delícias que saem da cozinha do rancho também são produzidas no local e preparados pela dona Divina. Entre elas, a farinha de mandioca, a rapadura e os biscoitos caseiros servidos no café da manhã.

Em 2018, o clima inspirador da propriedade chamou atenção do cineasta Gui Campos, que resolveu rodar as cenas do filme Fuga de Natal no rancho. Na trama, a propriedade de dona Divina se transforma no Rancho dos Velhinhos, onde os personagens vivem várias aventuras.

Para se hospedar no local, é necessário entrar em contato e reservar um dos apartamentos ou chalés disponíveis. A diária custa R$ 220 para o casal, com pensão completa. Há, ainda, uma acomodação batizada de pouso do peão, que apresenta instalações ainda mais rústicas e comporta até 25 pessoas.

Também é possível acampar ou adquirir um day use, que dá direito a passar o dia e participar das atividades oferecidas no rancho. Preços sob consulta.

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O local é ideal para vivenciar uma experiência rústica, para se conectar com a simplicidade e o estilo da roça
Comida no fogão a lenha, piscinas, banho de cascata, passeio de jumenta, cavalgada, caldo noturno, trilha ecológica e passeio de charrete estão entre as atrações do Rancho
São várias opções de acomodação, entre elas o "Pouso do Peão" - um dos quartos mais rústicos e mais procurados pelos hóspedes
A proprietária Divina Martins é produtora rural e faz pessoalmente a farinha de mandioca, a rapadura, e os biscoitos servidos no local
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O lago localizado no Rancho foi cenário do filme Fuga de Natal, produzido pela Globo

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O local é ideal para vivenciar uma experiência rústica, para se conectar com a simplicidade e o estilo da roça

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Comida no fogão a lenha, piscinas, banho de cascata, passeio de jumenta, cavalgada, caldo noturno, trilha ecológica e passeio de charrete estão entre as atrações do Rancho

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São várias opções de acomodação, entre elas o "Pouso do Peão" - um dos quartos mais rústicos e mais procurados pelos hóspedes

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A proprietária Divina Martins é produtora rural e faz pessoalmente a farinha de mandioca, a rapadura, e os biscoitos servidos no local

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Villa Triacca

Quando os atuais proprietários do hotel fazenda Villa Triacca chegaram no Capão Seco, no Paranoá, a região ainda era inóspita. As primeiras habitações, de lona e madeira, surgiram durante a execução do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal, conhecido como PAD/DF, que beneficiou os Triacca e outras famílias, a maioria vinda do Sul do país.

Quatro décadas depois,  o empreendimento impressiona. Seja pelo luxo das instalações, seja pela carta de serviços oferecidos no local. São 18 apartamentos, dois lagos artificiais com espécies de peixe e uma lagoa de nove mil metros quadrados, onde é possível passear de pedalinho. Além disso, o local conta com bar, quadra de areia, trilhas ecológicas e pesca esportiva.

O resgate à cultura dos idealizadores do local fica por conta do vinhedo construído recentemente e que deve originar algumas das primeiras garrafas de uva syrah produzidas em Brasília (DF).

As reservas podem ser feitas no site do hotel fazenda ou ainda pelo Booking. As diárias incluem alimentação.

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O lazer diversificado conta com trilha ecológica, piscina aquecida, pesca esportiva, mergulho com peixes, pedalinho e playground
Alguns quartos têm banheira, ideal para momentos de relaxamento
Aos sábados, domingos e feriados é servido um bufê tradicional no almoço, aberto para não hóspedes mediante agendamento prévio
A família, com raízes no Sul, também apostou na construção de um vinhedo. Em breve, ele deve fornecer as primeiras uvas syrah para produzir o vinho da casa
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A proposta da Villa Triacca é oferecer um clima bucólico com atendimento e acomodações de alto padrão

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O lazer diversificado conta com trilha ecológica, piscina aquecida, pesca esportiva, mergulho com peixes, pedalinho e playground

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Alguns quartos têm banheira, ideal para momentos de relaxamento

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Aos sábados, domingos e feriados é servido um bufê tradicional no almoço, aberto para não hóspedes mediante agendamento prévio

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A família, com raízes no Sul, também apostou na construção de um vinhedo. Em breve, ele deve fornecer as primeiras uvas syrah para produzir o vinho da casa

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Fazendinha JK

A 60 quilômetros de Brasília, em Luziânia, está a Fazendinha JK, perfeita para quem busca um local com atmosfera campestre e referências históricas. Ela foi a última moradia de Juscelino Kubitschek e ainda hoje conserva os móveis, artigos pessoais e um acervo de 1,8 mil livros que pertenceram ao ex-presidente.

O fato de a residência ser a única obra de Oscar Niemeyer localizada na zona rural é suficiente para que a visita valha a pena, mas os proprietários não se limitam a apresentar referências nostálgicas: além de uma aula sobre a história da capital federal, os visitantes podem fazer trilhas, relaxar no lago de praia artificial de areias brancas, projetado por Burle Marx, ou deliciar-se com uma refeição tipicamente mineira – no café da manhã, almoço e jantar.

Para visitar o local, é necessário fazer um agendamento prévio. Os preços vão de R$ 50 a R$ 150 e variam de acordo com o período que o visitante passará no local. Mais informações estão disponíveis no site da atração.

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O projeto arquitetônico é de Oscar Niemeyer e o paisagismo foi idealizado por Roberto Burle Marx
 A Fazendinha JK foi adquirida pelo ex-deputado estadual pelo Paraná Lázaro Servo, no ano de 1984, em uma negociação com a viúva do ex-presidente, Dona Sarah Kubitschek, com a intenção de preservá-la intacta
A Fazendinha possuía originalmente 310 alqueires, que foram usados como laboratório agrícola por JK em uma parceria com a Embrapa, provando que o cerrado era produtivo
O local oferece visitação guiada, além de café da manhã, almoço e lanche da tarde. Preços sob consulta
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Visitar a Fazendinha JK, última morada de Juscelino Kubitschek, é como fazer uma imersão na história de Brasília e do Brasil

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O projeto arquitetônico é de Oscar Niemeyer e o paisagismo foi idealizado por Roberto Burle Marx

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A Fazendinha JK foi adquirida pelo ex-deputado estadual pelo Paraná Lázaro Servo, no ano de 1984, em uma negociação com a viúva do ex-presidente, Dona Sarah Kubitschek, com a intenção de preservá-la intacta

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A Fazendinha possuía originalmente 310 alqueires, que foram usados como laboratório agrícola por JK em uma parceria com a Embrapa, provando que o cerrado era produtivo

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O local oferece visitação guiada, além de café da manhã, almoço e lanche da tarde. Preços sob consulta

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Fazenda Monjolo

A Fazenda Monjolo remonta ao ano de 1858, quando a região que se transformaria em Planaltina começou a ser habitada por bandeirantes vindos de Paracatu (MG), capitaneados por Antônio Bueno de Azevedo.

De fato, visitar o local é como fazer uma viagem no tempo e um retorno às origens de Brasília. É possível ouvir o barulho dos pássaros, entrar em contato com a natureza e conhecer um pouco da arquitetura do Brasil Império, visto que a maioria das casas da região ainda têm estrutura feita de adobe (um antecessor do tijolo de barro). Uma experiência tão gostosa que os proprietários decidiram estender ao público.

No local, os visitantes podem tomar banho em um córrego com cascata, conhecer a vegetação do cerrado em trilhas ecológicas, almoçar com a família ou, ainda, reservar o espaço para eventos.

É necessário entrar em contato para verificar disponibilidade e consultar preços para o dia.

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O local recebe visitas e oferece espaço para realização de eventos (confraternizações, festas, retiros e excursões escolares)
No local, visitantes podem aproveitar o clima rústico, tomar banho de piscina e córrego com cascata, fazer trilhas e conferir os destaques da culinária mineira e goiana
Crianças tomam banho na cascata disponível no local
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A fazenda preserva a arquitetura da época do Brasil Império

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O local recebe visitas e oferece espaço para realização de eventos (confraternizações, festas, retiros e excursões escolares)

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No local, visitantes podem aproveitar o clima rústico, tomar banho de piscina e córrego com cascata, fazer trilhas e conferir os destaques da culinária mineira e goiana

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Crianças tomam banho na cascata disponível no local

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A Fazendinha

Ideal para famílias que não podem pegar a estrada com as crianças, A Fazendinha, no Parque da Cidade, é um evento sazonal. Em 2019, ele ocorre pela segunda vez, com a proposta de apresentar aos pequenos as tradições rurais e a origem dos alimentos.

Em um dia de visita, é possível conhecer animais da fazenda, alimentar bezerros, tirar leite da vaca, além de saborear pratos típicos da culinária mineira – com opções veganas e vegetarianas.

A programação segue até o dia 22 de setembro, durante todos os finais de semana, das 8h às 12h e das 14h às 18h. As inscrições custam R$ 40 por criança (pais e acompanhantes adultos não pagam, sendo limitado a três adultos por criança)

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A atração é uma oportunidade para apresentar o campo às crianças. Elas terão contato com mais de 60 animais, vindos diretamente da fazenda
Esta é a segunda vez que o projeto acontece no Parque da Cidade. Em 2018, o evento reuniu um público de 10 mil pessoas
O Esquina Mineira é o restaurante oficial e serve de café da manhã a lanche e almoço
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A terceira edição de A Fazendinha segue até o dia 22 de setembro, no estacionamento 6 do Parque da Cidade

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A atração é uma oportunidade para apresentar o campo às crianças. Elas terão contato com mais de 60 animais, vindos diretamente da fazenda

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Esta é a segunda vez que o projeto acontece no Parque da Cidade. Em 2018, o evento reuniu um público de 10 mil pessoas

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O Esquina Mineira é o restaurante oficial e serve de café da manhã a lanche e almoço

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