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Saiba como é passar uma noite no primeiro hotel 6 estrelas do Brasil

O Metrópoles viajou até a capital paulista e passou 24 horas no Palácio Tangará, hotel de luxo que demorou 19 anos para sair do papel

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Palácio_Tangará_Building_8234
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O Palácio Tangará mais parece a mansão milionária do poderoso Gatsby da obra de F. Scott Fitzgerald. Poderia ser confundido facilmente com um oásis da ficção, mas é pura realidade. Trata-se do único hotel 6 estrelas do Brasil e fica em São Paulo.

Tem 141 apartamentos – sendo 59 suítes –, academia, spa, área para crianças, piscinas externa e interna e terraços para eventos com capacidade para atender até 530 convidados. É um monumento de sofisticação no meio do Parque Burle Marx – longe da barulheira clássica da megalópole brasileira.

Com apenas 120 dias de operação, as acomodações ainda têm cheiro de tinta fresca e muitos desafios pela frente. O maior deles parece ter sido vencido com sua inauguração, já que por 18 anos o imóvel era apenas uma estrutura abandonada com uma história pautada por desilusões amorosas, falência e disputas judiciais. A salvação veio por intermédio de um conglomerado hoteleiro europeu que pôs fim ao hiato e financiou o projeto.

Antes de sua estreia, já era anunciado que ele seria “o primeiro hotel 6 estrelas do Brasil” — título que diretor geral do empreendimento, Celso David do Valle, garante ter sido dado pela imprensa. O Metrópoles viajou até a capital paulista e passou 24 horas no Palácio Tangará para avaliar se a experiência é mais do que um marketing caprichado.

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Entrada principal do Palácio Tangará
Lustre da recepção
Recepção do Hotel
Lobby
Piscina externa
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Entrada principal do Palácio Tangará

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Entrada principal do Palácio Tangará

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Lustre da recepção

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Recepção do Hotel

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Lobby

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Piscina externa

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Piscina externa

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Ao entrar no bairro Panamby, o concreto de São Paulo fica menos perceptível. O som dos carros diminui dando lugar a uma silenciosa estrada cercada por verdes. No meio da paisagem, a arquitetura clássica do Palácio Tangará surge como uma surpresa. Tanto na parte interna quanto na parte externa, duas fontes centrais decoram o pátio que, até pouco tempo atrás, estava abandonado.

Agência Estado/ Reprodução/Oekter/Divulgação

 

A saga do Tangará é digna de um filme de cinema. Na década de 1950, toda a propriedade do Panamby costumava ser uma chácara que pertencia ao magnata Baby Pignatari. Ele contratou Oscar Niemeyer para fazer uma casa e Burle Marx para projetar o jardim.  A obra seria uma residência feita especialmente para a segunda esposa, Nelita Alves Lima, mas não foi adiante porque o relacionamento chegou ao fim.

A estrutura em concreto permaneceu em pé e inativa até a década de 1990, quando foi demolida.  Após a morte do único herdeiro de Pignatari, a área foi adquirida por diversos grupos que prometiam construir um hotel de luxo jamais visto em território paulista.

Brigas judiciais, desentendimentos entre sócios e construtoras com dificuldades financeiras procrastinaram por 19 anos a inauguração.

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Salão de festas do Tangará com capacidade para atender até 530 convidados
Salão de festas do Tangará com capacidade para atender até 530 convidados
Corredor com salas privativas
Corredor com salas privativas
Sala de reuniões
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Salão de festas do Tangará com capacidade para atender até 530 convidados

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Salão de festas do Tangará com capacidade para atender até 530 convidados

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Salão de festas do Tangará com capacidade para atender até 530 convidados

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Corredor com salas privativas

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Corredor com salas privativas

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Sala de reuniões

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"Kid's Club", espaço para crianças se divertirem

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"Kid's Club", espaço para crianças se divertirem

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"Kid's Club", espaço para crianças se divertirem

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"Kid's Club", espaço para crianças se divertirem

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"Kid's Club", espaço para crianças se divertirem

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A zica só acabou quando o conglomerado europeu de hotéis de luxo Oetker Collection entrou como investidor e tirou o projeto do papel. A marca reformou o espaço e fechou parceria importantes. A grande maioria dos móveis são de fabricação nacional, vários deles desenhados pela arquiteta Patrícia Anastassiadis que produziu o design das áreas sociais.

O ponto alto de quem chega ao hotel está nas obras de arte “Lux Capela”, de Laura Vinci, no foyer do Salão Cristal, e nas fotos de Rômulo Fialdini com ícones de São Paulo dentro das suítes. Quartos e corredores, todos com vista para o parque, têm a assinatura do arquiteto Willian Simonato.

No restaurante comandado pelo chef de cozinha Jean-Georges Vongerichten, os itens do cardápio são sofisticados. Como entrada para um bom almoço, o hospede pode pedir caviar e brioche tostado por R$ 235 ou um foies gras grelhado que sai por R$ 86.

De prato principal, o carré de cordeiro é o mais caro e custa R$ 112, mas vem sem acompanhamentos. Quem quiser complementar o prato pode escolher entre as opções de purê de mandioquinha, batatas frita, aspargos grelhados, cogumelos sautée ou pupunha de palmito que saem a R$ 32 cada.

Além disso, o espaço tem carta de vinhos elaborada pela sommelière Gabriele Frizon, com diversos espumantes, vinhos brancos e tintos leves, para serem harmonizados com os pratos. Apesar do cardápio ter preços variados, a conta de um simples almoço pode chegar a mais de R$ 500 facilmente.

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Academia do Palácio Tangará
Academia do Palácio Tangará
Academia do Palácio Tangará
Cada hospede pode pegar um fone descartável na Academia do Palácio Tangará
SPA da Sisley
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Academia do Palácio Tangará

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Academia do Palácio Tangará

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Academia do Palácio Tangará

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Academia do Palácio Tangará

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Cada hospede pode pegar um fone descartável na Academia do Palácio Tangará

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SPA da Sisley

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Recepção do SPA da Sisley

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SPA da Sisley

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Piscina interna

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Piscina interna com jacuzzi

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Piscina interna

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Quem quiser relaxar no SPA após a farra gastronômica, terá de desembolsar, no mínimo, R$ 570 pelo tratamento facial mais barato. Um procedimento rejuvenescedor de 90 minutos com o produto da marca francesa de cosméticos de luxo Sisley, à base de rosas negras, sai por R$ 650. Massagens aromáticas com pedras quentes não custam menos que R$ 300.

A área de lazer composta por um centro fitness, piscinas interna e externa, bem como um kid’s club também fazem parte das instalações que têm 30.000 m².

“A proposta é diferente da hotelaria vigente do Brasil. Não é nem melhor nem pior. É diferente. Não estou desdenhando dos nossos concorrentes, mas o Palácio Tangará veio ocupar um lugar vazio no mercado. Somos mais que um quarto bonito bem decorado e de boa gastronomia”, diz o diretor geral do empreendimento, Celso David do Valle.

 

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Suíte "Deluxe Junior"
Suíte "Deluxe Junior"
Suíte "Deluxe Junior"
Vista do quarto  "Deluxe Junior"
Doces oferecidos pela governanta executiva com mensagens e flores
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Interruptor com opções automáticas de solicitação de serviços.

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Suíte "Deluxe Junior"

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Suíte "Deluxe Junior"

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Suíte "Deluxe Junior"

Divulgação/Palácio Tangará
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Vista do quarto "Deluxe Junior"

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Doces oferecidos pela governanta executiva com mensagens e flores

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Banheiro da suíte " "Deluxe Junior"

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Privada da suíte "Deluxe Junior"

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Mensagem do hotel e mais uma caixa com doce

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Itens de banho da "Deluxe Junior" da marca Etro

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O hotel oferece 13 tipos diferentes de hospedagem. Embora as tarifas sejam flutuantes, atualmente, o menor valor da diária custa R$ 1.060 e o maior R$ 38.200. Todas as habitações têm acesso direto à vegetação do parque.

O menor quarto da categoria “Deluxe” tem 47 m² onde os hospedes podem usar as toalhas, os roupões e kits de banho da marca italiana Etro e são recebidos por espelhos gigantescos e sistemas de som que se conectam à SmartTV do quarto. Todos os jogos de cama são da marca Trussardi – o que consolida o propósito do hotel de utilizar materiais nacionais. Só o lençol de 300 fios da marca custa em média R$ 490 cada.

A riqueza está em cada detalhe. Um bilhete de boas-vindas com alguns macarons recebem os convidados na mesa principal do quarto. Ali também se encontra uma mensagem da governanta executiva — responsável por coordenar toda a limpeza do hotel, que vai desde os quartos até as áreas sociais. No chão, pantufas com a logomarca do Tangará e chinelos personalizados.

Mas nada se compara à suíte presidencial “Grand Suite São Paulo”, a maior e mais cara do hotel. São 530 m², sendo 280 m² de quarto e outros 230 m² de terraço. O espaço tem seis cômodos e parece um apartamento de luxo, com visa privilegiada, varanda ampla e decoração minimalista. A cozinha privativa é equipada com aparelhos modernos e o closet – totalmente espelhado – abre as portas para um banheiro recheado de produtos da Bvulgari. Para ficar no quarto, é preciso desembolsar R$ 30 mil.

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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”
Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”
Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”
Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”
Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”
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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”

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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”

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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”

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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”

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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”

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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”

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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”

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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”

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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”

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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”

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Instalações da suíte presidencial chamada “Grand Suite São Paulo”

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O café da manhã tem uma oferta variada de frutas, pães, sucos e até champanhe. Os hóspedes, em sua maioria, já amanhecem vestidos como se fossem a um grande evento.

Embora o empreendimento de luxo esteja com poucos dias de operação, Celso revelou que a recepção tem sido extremamente positiva – mesmo com a atual crise econômica do país. “Um hotel é investimento de longuíssimo prazo. Se a gente pensar num momento ideal para montar um negócio, o país para”, avaliou o profissional.

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Burle Bar
Burle Bar
Burle Bar
Hall de entrada do Hotel
Hall de entrada do Hotel
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Burle Bar

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Burle Bar

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Hall de entrada do Hotel

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Hall de entrada do Hotel

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Restaurante comandado pelo chef de cozinha Jean-Georges Vongerichten

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Restaurante comandado pelo chef de cozinha Jean-Georges Vongerichten

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Restaurante comandado pelo chef de cozinha Jean-Georges Vongerichten

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Restaurante comandado pelo chef de cozinha Jean-Georges Vongerichten

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Em resumo, o hotel cumpre o que promete. Se você está de passagem por São Paulo e deseja comemorar alguma coisa, a experiência é válida. Drinks, tratamentos estéticos, pratos do restaurante e qualquer outro pedido feito através do telefone do hotel são de alto padrão, por isso, prepare o bolso. Afinal, esse é o preço que se paga para relaxar como um rei em um palácio.

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