Pirenópolis: saiba o que fazer em um roteiro bate-volta no destino
Cidade a 150km de Brasília é famosa por conta das diversas cachoeiras, do charmoso centro histórico e da vida noturna agitada
atualizado
Compartilhar notícia
“Pirenópolis tem uma cachoeira para cada dia do ano”. A máxima enunciada, com orgulho, pelos moradores da cidade descortina a pluralidade de opções de ecoturismo da região. No interior de Goiás, o destino é famoso pelo clima de interior, com direito a ruas de pedras, casas multicoloridas e o bom tempero goiano.
A proximidade das capitais Brasília (150km) e Goiânia (130km) movimenta o município em praticamente todas as épocas do ano. Apesar do vaivém de turistas, o destino é ideal para tirar aquela folga da rotina e fazer um bate-volta. Mas não para aí, e também atende quem busca uma opção relaxante para férias mais longas.
A convite do Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc-DF), o Metrópoles participou de uma viagem de um dia, partindo de Brasília rumo à cidade, e entrega todos os detalhes do roteiro. Desde um brunch com experiências gastronômicas típicas do cerrado, trilha panorâmica até passeio pelo centro histórico.
Boa gastronomia e contato com a natureza
A experiência começa bem cedo, quando a van busca os viajantes em diversos pontos da capital federal. Logo na chegada, a recepção fica por conta do guia de turismo credenciado para a viagem.
No caso de Pirenópolis, o responsável por guiar o passeio é Fabrício Fidelis, que apresenta curiosidades e fatos históricos da região — desde a época do descobrimento aos tempos atuais. Entre uma curiosidade e outra, o trajeto fica ainda mais curto.
A aposentada Nadir Pereira Fernandes, 83, viaja com o Sesc há mais de 20 anos. “Eu nunca fui de dançar, beber nem fumar. O que eu gosto de verdade é de viajar”, conta. A primeira vez que ela subiu em um avião foi em uma viagem com o marido, rumo a Salvador, também em um pacote da empresa.
A goiana perdeu o companheiro há 13 anos, mas nunca deixou de desbravar o Brasil. “Eu só viajo com o Sesc, porque eles tratam a gente bem, como se fôssemos uma família”, afirma. Desta vez, Nadir estava acompanhada da filha, Rosane. Mas a tranquilidade de reservar um pacote, com acompanhamento, transporte e alimentação garantidos, faz com que ela não tenha receio algum de viajar sozinha, apesar da idade.
“Eu já vim a Pirenópolis várias vezes, mas comprei o pacote justamente para conhecer o Santuário Vagafogo, que eu não conhecia. Esses pacotes são muito bons, pra gente conhecer lugares novos”, comenta.
Santuário Vagafogo
A programação na cidade começa dentro do Santuário Vagafogo, a primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Brasil. O espaço abriu as portas para visitantes em 1990 e foi inaugurado pelo príncipe Philip, falecido marido da rainha Elizabeth II.
A fazenda tem como objetivo promover educação ambiental, ecoturismo e incentivar a produção sustentável de alimentos. O que torna o atrativo uma parada obrigatória na cidade, porém, é o famoso brunch (uma mistura de café da manhã com almoço, baseado em 14 experiências gastronômicas).
Imagine uma refeição temperada por chancliche — um tipo de queijo árabe temperado —, chutney de manga, geleia apimentada de cagaita, relish de pepino e ambrosia seca. Caso nunca tenha ouvido falar em metade dessas opções, a proposta é justamente essa: abrir o paladar para sabores inusitados. Mas, acredite, o investimento vale a pena.
O mais complexo, no entanto, é conseguir segurar a animação diante da amplitude do cardápio, para dar conta da trilha interpretativa de 1,5 km (ida e volta), bem pavimentada. O trajeto natural é emoldurado por mata ciliar e promete recompensas: uma piscina natural com águas transparentes e uma queda d’água refrescante.
Centro histórico
Depois de um longo dia aproveitando as cachoeiras da região, ao cair da tarde, as calçadas de pedra começam a receber turistas em busca de espaço na rua do lazer. Os monumentos que contam histórias se dividem na região central, com casarões coloniais coloridos e ruas irregulares de paralelepípedos.
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o disputado centrinho ganha vida com o movimento gastronômico. Por ali, não faltam bares com cervejas artesanais, sorveterias e restaurantes de comida típica goiana: carne na chapa, pizza quadrada ou, quem sabe, galinha caipira.
Se tem algo que se leva de Pirenópolis, é a vontade de voltar. Depois de curtir as cachoeiras e o agito do centrinho à noite, quem se preparou para um roteiro mais longo pode incrementar a programação com outras alternativas. Valem uma visita as cachoeiras do Abade, da Usina Velha, Bonsucesso e do Lázaro. A Fazenda Babilônia e o Parque Estadual da Serra dos Pireneus também são imperdíveis.
*A repórter viajou a convite do Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc-DF).
Quer ficar por dentro das novidades de astrologia, moda, beleza, bem-estar e receber as notícias direto no seu Telegram? Entre no canal do Metrópoles: https://t.me/metropolesastrologia.