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Pirenópolis: saiba o que fazer em um roteiro bate-volta no destino

Cidade a 150km de Brasília é famosa por conta das diversas cachoeiras, do charmoso centro histórico e da vida noturna agitada

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Matheus Veloso/Especial Metrópoles
09/04/2022. Pirenópolis: saiba o que fazer em um roteiro bate-volta no destino. Fotos: Matheus Veloso/Especial Metrópoles
1 de 1 09/04/2022. Pirenópolis: saiba o que fazer em um roteiro bate-volta no destino. Fotos: Matheus Veloso/Especial Metrópoles - Foto: Matheus Veloso/Especial Metrópoles

“Pirenópolis tem uma cachoeira para cada dia do ano”. A máxima enunciada, com orgulho, pelos moradores da cidade descortina a pluralidade de opções de ecoturismo da região. No interior de Goiás, o destino é famoso pelo clima de interior, com direito a ruas de pedras, casas multicoloridas e o bom tempero goiano.

A proximidade das capitais Brasília (150km) e Goiânia (130km) movimenta o município em praticamente todas as épocas do ano. Apesar do vaivém de turistas, o destino é ideal para tirar aquela folga da rotina e fazer um bate-volta. Mas não para aí, e também atende quem busca uma opção relaxante para férias mais longas.

A convite do Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc-DF), o Metrópoles participou de uma viagem de um dia, partindo de Brasília rumo à cidade, e entrega todos os detalhes do roteiro. Desde um brunch com experiências gastronômicas típicas do cerrado, trilha panorâmica até passeio pelo centro histórico.

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 Ligados à promoção do turismo social, os roteiros do Sesc incluem acompanhamento de um guia credenciado
Estátuas de mascarados são espalhadas na cidade em homenagem às festividades tradicionais
A viajante Rosângela Maria da Silva aproveita o banho na piscina natural da Fazenda Vagafogo
Vista do Salto do Corumbá, primeira parada na estrada rumo a Pirenópolis
Ligadas à promoção do turismo social, as viagens incluem transporte, refeições, hospedagem (no caso de excursões mais longas) e seguro-viagem
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A viagem para Pirenópolis marca o início de uma série de viagens de um dia nas proximidades de Brasília, organizadas pelo Sesc

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Ligados à promoção do turismo social, os roteiros do Sesc incluem acompanhamento de um guia credenciado

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Estátuas de mascarados são espalhadas na cidade em homenagem às festividades tradicionais

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A viajante Rosângela Maria da Silva aproveita o banho na piscina natural da Fazenda Vagafogo

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Vista do Salto do Corumbá, primeira parada na estrada rumo a Pirenópolis

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Ligadas à promoção do turismo social, as viagens incluem transporte, refeições, hospedagem (no caso de excursões mais longas) e seguro-viagem

Boa gastronomia e contato com a natureza

A experiência começa bem cedo, quando a van busca os viajantes em diversos pontos da capital federal. Logo na chegada, a recepção fica por conta do guia de turismo credenciado para a viagem.

No caso de Pirenópolis, o responsável por guiar o passeio é Fabrício Fidelis, que apresenta curiosidades e fatos históricos da região — desde a época do descobrimento aos tempos atuais. Entre uma curiosidade e outra, o trajeto fica ainda mais curto.

igreja e placa de cidade
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, símbolo da cidade

A aposentada Nadir Pereira Fernandes, 83, viaja com o Sesc há mais de 20 anos. “Eu nunca fui de dançar, beber nem fumar. O que eu gosto de verdade é de viajar”, conta. A primeira vez que ela subiu em um avião foi em uma viagem com o marido, rumo a Salvador, também em um pacote da empresa.

A goiana perdeu o companheiro há 13 anos, mas nunca deixou de desbravar o Brasil. “Eu só viajo com o Sesc, porque eles tratam a gente bem, como se fôssemos uma família”, afirma. Desta vez, Nadir estava acompanhada da filha, Rosane. Mas a tranquilidade de reservar um pacote, com acompanhamento, transporte e alimentação garantidos, faz com que ela não tenha receio algum de viajar sozinha, apesar da idade.

“Eu já vim a Pirenópolis várias vezes, mas comprei o pacote justamente para conhecer o Santuário Vagafogo, que eu não conhecia. Esses pacotes são muito bons, pra gente conhecer lugares novos”, comenta.

Santuário Vagafogo

A programação na cidade começa dentro do Santuário Vagafogo, a primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Brasil. O espaço abriu as portas para visitantes em 1990 e foi inaugurado pelo príncipe Philip, falecido marido da rainha Elizabeth II.

A fazenda tem como objetivo promover educação ambiental, ecoturismo e incentivar a produção sustentável de alimentos. O que torna o atrativo uma parada obrigatória na cidade, porém, é o famoso brunch (uma mistura de café da manhã com almoço, baseado em 14 experiências gastronômicas).

Imagine uma refeição temperada por chancliche — um tipo de queijo árabe temperado —, chutney de manga, geleia apimentada de cagaita, relish de pepino e ambrosia seca. Caso nunca tenha ouvido falar em metade dessas opções, a proposta é justamente essa: abrir o paladar para sabores inusitados. Mas, acredite, o investimento vale a pena.

O mais complexo, no entanto, é conseguir segurar a animação diante da amplitude do cardápio, para dar conta da trilha interpretativa de 1,5 km (ida e volta), bem pavimentada. O trajeto natural é emoldurado por mata ciliar e promete recompensas: uma piscina natural com águas transparentes e uma queda d’água refrescante.

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Brunch servido no Vagafogo
A tilha que margeia o rio Vagafogo tem 1,5km (ida e volta)
Piscina natural dentro do santuário Vagafogo
Jatobá centenário dentro do Santuário
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O Brunch servido no Vagafogo oferece 14 experiências orgânicas

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Brunch servido no Vagafogo

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A tilha que margeia o rio Vagafogo tem 1,5km (ida e volta)

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Piscina natural dentro do santuário Vagafogo

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Jatobá centenário dentro do Santuário

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Centro histórico

Depois de um longo dia aproveitando as cachoeiras da região, ao cair da tarde, as calçadas de pedra começam a receber turistas em busca de espaço na rua do lazer. Os monumentos que contam histórias se dividem na região central, com casarões coloniais coloridos e ruas irregulares de paralelepípedos.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o disputado centrinho ganha vida com o movimento gastronômico. Por ali, não faltam bares com cervejas artesanais, sorveterias e restaurantes de comida típica goiana: carne na chapa, pizza quadrada ou, quem sabe, galinha caipira.

A Rua do lazer em Pirenópolis é um dos locais mais badalados da região, especialmente à noite

Se tem algo que se leva de Pirenópolis, é a vontade de voltar. Depois de curtir as cachoeiras e o agito do centrinho à noite, quem se preparou para um roteiro mais longo pode incrementar a programação com outras alternativas. Valem uma visita as cachoeiras do Abade, da Usina Velha, Bonsucesso e do Lázaro. A Fazenda Babilônia e o Parque Estadual da Serra dos Pireneus também são imperdíveis.

*A repórter viajou a convite do Serviço Social do Comércio do Distrito Federal (Sesc-DF).

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