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Covid-19: após confirmação de casos, Caraíva pede socorro nas redes sociais

Comunidade ribeirinha está a quatro horas de distância de Porto Seguro e não têm como contornar crise sanitária sem apoio

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais/Igor CAraiva @igorcaraiva
campanha de conscientização de turistas de Caraíva
1 de 1 campanha de conscientização de turistas de Caraíva - Foto: Reprodução/Redes Sociais/Igor CAraiva @igorcaraiva

A população de Caraíva, na Bahia, está se mobilizando nas redes sociais para conscientizar os visitantes sobre a situação da vila diante da pandemia do coronavírus.

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Porto Seguro nesta segunda-feira (22/06), Nova Caraíva tem dois casos de Covid-19 confirmados. Além de abrigar o porto de embarcações que saem para a parte agitada da vila, o local  é endereço da maioria das pessoas que trabalham na faixa turística da região.

A mensagem que circula nas redes sociais de moradores e empresários de Caraíva destaca a ausência de estrutura hospitalar,  médicos, ambulâncias e barreira sanitária no local e pede providências da prefeitura.

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Caraíva tem aproximadamente 600 habitantes e nenhuma estrutura hospitalar
O aeroporto mais próximo é o de Porto Seguro, distante quatro horas do local e com trajeto de balsa incluído
A dificuldade de acesso de pessoas com Covid para unidades de saúde tem sido uma preocupação dos habitantes
Barquinhos para atravessar o rio Caraíva e alcançar a vila mais charmosa da costa do descobrimento
Pôr do sol no Boteco do Pará, antes da pandemia
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Apelo para prefeitura e turistas está sendo compartilhada em massa nas redes sociais

Reprodução/Instagram
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Caraíva tem aproximadamente 600 habitantes e nenhuma estrutura hospitalar

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O aeroporto mais próximo é o de Porto Seguro, distante quatro horas do local e com trajeto de balsa incluído

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A dificuldade de acesso de pessoas com Covid para unidades de saúde tem sido uma preocupação dos habitantes

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Barquinhos para atravessar o rio Caraíva e alcançar a vila mais charmosa da costa do descobrimento

Arquivo Pessoal
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Pôr do sol no Boteco do Pará, antes da pandemia

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“Somos Caraíva, somos nativos, somos moradores, somos indígenas. Cuidamos dessa terra, dos nossos familiares e amigos. Defendemos um turismo responsável e ecológico e estamos  há 90 dias fechados e enfrentando sozinhos uma crise mundial. Nossa comunidade se uniu em ações para diminuir o contágio e a fome, mas, ainda assim, a Covid-19 chegou e estamos agora, mais do que nunca, precisando de apoio da Prefeitura de Porto Seguro. Precisamos de barreira sanitária, médicos presentes, testes e EPIS [equipamentos de proteção individual]”, diz a nota.

O Metrópoles entrou em contato com a prefeitura de Porto Seguro para obter informações sobre as demandas da comunidade local, mas não obteve retorno, até o momento.

 

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Somos Caraíva, somos nativos, somos moradores, somos indígenas. Cuidamos dessa terra, dos nossos familiares e amigos. Defendemos um turismo responsável e ecológico e estamos há 90 dias fechados e enfrentando sozinhos uma crise mundial. Nossa comunidade se uniu em ações para diminuir o contágio e a fome, mas ainda assim a COVID-19 chegou e estamos agora, mais do que nunca, manifestando que precisamos de apoio da Prefeitura de Porto Seguro para a implementação de barreira sanitária, médicos presentes, ambulância equipada, testes e epi’s. ? @igorcaraiva . #meudestinobrasil #meudestinoéBahia #meudestino #viajem #viajarfazbem #vaipassar #abahiaéabahia #paraísobaiano #zonaturistica #turistasnabahia #meulugarnomundo #caraiva #caraivameuamor #caraivabahiabrasil #noticiasdecaraiva #suldabahia #viagempelabahia #viagempelobrasil #destinosnacionais #euescolhoabahia #seturbahia @meudestinoebrasil @seturbahia @turismobahia @prefeituradeportoseguro @portoseguro.bahia @portoseguroturismo

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Opinião médica

A infectologista Eliana Bicudo, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, alerta sobre os riscos de viajar para cidades afastadas e isoladas. Apesar de muitas pessoas defenderem que “precisam relaxar”, o momento é de pensar com responsabilidade na saúde das pessoas que vivem e trabalham nesses locais.

“O risco pessoal de viajar nesse momento depende do meio de transporte a ser usado, pela proximidade em que você terá de ficar de outras pessoas Além disso, ao optar por ir de uma cidade para outra no próprio carro, o viajante assume o risco de levar o vírus para locais em que ele ainda não chegou, aumentando a disseminação”, explica.

“Digamos que você é um portador assintomático e sai de Brasília – onde já ocorre transmissão comunitária – e leva o vírus para o interior de Goiás, onde não há ninguém com a Covid-19. A recomendação é que as pessoas fiquem onde estão, cumpram o isolamento e aguardem o cenário melhorar”, complementa.

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