Cinque Terre, na Itália, pode limitar fluxo de turistas
Prefeita de um dos vilarejos briga na Justiça pela restrição. Destino atrai mais de 3 milhões de visitantes por ano
atualizado
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O charmoso conjunto de vilas de Cinque Terre, na Itália, planeja adotar medidas para controlar o fluxo de turistas.
Atraindo mais de 3 milhões de visitantes por ano, as pequenas vilas de Riomaggiore, Manarola, Vernazza, Corniglia e Monterosso ficam na província La Spezia, na Ligúria, e são consideradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Como o acesso a Cinque Terre principalmente de trem, a prefeita de Riomaggiore, Fabrizia Pecunia, emitiu uma ordem para que o serviço ferroviário desse um alerta, por motivo de segurança, quando o número de viajantes atingisse seu máximo.
Além disso, Fabrizia pediu que os turistas reservassem os bilhetes com antecedência. No entanto, a empresa que opera os trens, a Ferrovie, rejeitou a ordem e acionou a Justiça, dando início a uma batalha legal contra a prefeita.
“Iremos adiante”, prometeu Fabrizia, ressaltando que outros prefeitos da zona de Cinque Terre também querem a gestão compartilhada do Parque Nacional, que está há dois anos sem presidente, e dá acesso às cinco vilas. Outras cidades da Itália com grande fluxo de turistas, como Veneza, têm adotado medidas parecidas.
Na capital do Vêneto, a Prefeitura impôs uma norma que exige que visitantes façam reservas antecipadas e paguem uma taxa para entrarem em Veneza.