Turbulências severas serão cada vez mais comuns; veja como se proteger
Uma turbulência severa, que atingiu um avião da Singapore Airlines, na terça-feira (21/5), deixou 1 morto; veja como lidar com o fenômeno
atualizado
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Um episódio de turbulência severa repercutiu na internet, nesta terça-feira (21/5), após uma pessoa morrer e dezenas ficarem feridas durante o fenômeno. O caso aconteceu entre o aeroporto de Heathrow, em Londres, e Singapura, e acendeu um alerta de como se manter seguro diante de situações como essa.
Infelizmente, pesquisadores afirmam que as turbulências estão cada vez mais comuns, e que serão ainda mais intensas. A explicação se dá pelas mudanças climáticas, especificamente pelas emissões elevadas de dióxido de carbono. Por isso, é essencial saber como lidar com esse momento.
De acordo com Thomas Guinn, professor de ciências aplicadas da aviação na Embry-Riddle Aeronautical University, o uso do cinto de segurança é a melhor forma de reduzir os riscos do fenômeno. “Se você ficar preso com o cinto, é muito menos provável que sofra uma lesão”, elucidou o profissional ao jornal O Globo.
No caso de uma turbulência severa, o movimento vertical do avião excede a atração da gravidade. “O que isso significa é que, se você não estiver com o cinto de segurança, por definição, você se tornará um projétil, uma catapulta, você se levantará do assento”, emendou.
Vale lembrar que as turbulências, como neste caso de Singapura, conseguem “lançar passageiros e tripulantes”, o que pode causar graves lesões.
A recomendação é, sempre, ficar com os cintos afivelados e manter a calma — se possível.
Entenda o caso
Um avião da Singapore Airlines foi atingido por uma forte turbulência, na manhã de terça-feira (21/5). Vinte passageiros estão internados em unidades de terapia intensiva (UTI) de dois hospitais da capital tailandesa, Bangkok, onde a aeronave precisou fazer um pouso de emergência. Pelo menos 80 ficaram feridas.
Segundo o rastreamento, o avião navegava a uma altitude de 37 mil pés quando, em um período de três minutos, caiu para 31 mil pés. O passageiro que faleceu era o britânico Geoffrey Kitchen, de 73 anos. Uma das possíveis causas da morte é ataque cardíaco. O homem estava acompanhado da esposa. Saiba mais neste link.