Terapeuta faz sucesso ao cobrar R$ 222 para abraçar pessoas solitárias
A terapeuta polonesa Aleksandra Kasperek afirmou que a maioria dos seus clientes são homens carentes com idade entre 40 e 60 anos
atualizado
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Aleksandra Kasperek decidiu investir em um mercado pouco conhecido, mas muito lucrativo: sessões de abraços. A terapeuta cobra 149 zlotys poloneses (cerca de R$ 222) para abraçar pessoas solitárias em Katowice, na Polônia. Caso o cliente opte por mais duas horas, há um desconto de 8 zlotys poloneses (aproximadamente R$ 12).
De acordo com a polonesa, a maioria dos clientes são homens carentes com idade entre 40 e 60 anos. No entanto, mulheres também costumam frequentar seu salão, batizado de Ania Od Przytulania. O local começou a funcionar há dois anos como um bordel de classificação livre que trabalha com aconchegos em vez de sexo.
“Eu não esperava que houvesse tantas pessoas interessadas. Devido à alta demanda, os agendamentos devem ser feitos com vários dias de antecedência”, contou Aleksandra ao tabloide britânico Daily Mail.
As sessões com a terapeuta começam com um aperto de mão. Depois, há uma apresentação e um abraço de boas-vindas na posição de “ursinho de pelúcia”. Tanto ela como os clientes podem usar roupão, e bebidas são permitidas para deixar o clima mais relaxado.
“Depois de me apresentar, pergunto ao cliente sobre sua condição de saúde, se ele tem dor de garganta, nariz escorrendo, se ele está sob a influência de álcool ou outras substâncias psicoativas. Então, dou ao cliente as regras do abraço para ler”, explicou Aleksandra.
Segundo a terapeuta, qualquer comportamento que “cruze os limites sexuais” resultará no término imediato da sessão.
“Graças à terapia do abraço, eles aprendem novamente que o toque não está associado apenas à dor física, mas que o toque é algo agradável, prazeroso e reconfortante”, finalizou.