Terapeuta cria perfume personalizado a partir de cartas do tarot
Com auxílio do tarot, é possível criar perfumes que estimulam o corpo e o cérebro
atualizado
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Já pensou ter um perfume personalizado e feito exclusivamente para você? Mas, além disso, que auxilie no equilíbrio dos seus sentimentos? Recentemente, médicos e terapeutas têm apostado na fitoenergia, terapia que alinha as propriedades medicinais das plantas à aromaterapia para oferecer uma melhor qualidade de vida aos que procuram o tratamento.
Natural e com propriedades energéticas, o uso de plantas para curar doenças já é uma prática conhecida há milênios pela humanidade. O mesmo acontece com a aromaterapia, que utiliza o cheiro e partículas de óleos essenciais a fim de estimular diferentes áreas do cérebro. Entre os benefícios, estão o alívio da ansiedade, da tensão e do estresse. A fitoenergia surge, justamente, da fusão das duas técnicas.
Estudo que acredita no poder e energia das plantas, a fitoenergética foi reconhecida como terapia em 2018 pelo Ministério da Saúde. A técnica utiliza 118 espécies catalogadas por experts em todo o Brasil. A partir do que cada uma delas proporciona ao corpo humano, os perfumes podem ser desenvolvidos para estimular um tratamento de restauração do equilíbrio dos sentimentos e dos pensamentos.
“O óleo essencial ativa partes bem sutis do nosso corpo e cérebro, traz mais clareza, amor e leveza para nossa vida”, conta a terapeuta corporal Larissa Leão, que baseia seus estudos na Ayurveda, a medicina indiana que estuda a origem da vida. “As plantas têm uma frequência e uma energia como a nossa, mas que se comunicam diferentemente da gente”, explica. A prática canaliza essa energia das plantas em essências, transformadas em perfumes.
Pensando em criar um tratamento singular e personalizado, a terapeuta desenvolve um cheirinho capaz de equilibrar diversos campos energéticos corporais.
Mas, afinal, como isso funciona?
A essência, por meio da combinação dessas ervas, libera uma frequência para o corpo que, como um comando identificado pelo organismo, passa a trabalhar para obedecê-lo. Em um primeiro momento, é preciso identificar a necessidade de cada pessoa. “Cada um tem uma necessidade e o organismo lida com isso de formas diferentes. Nenhuma área a ser trabalhada vai ser igual a outra”, explica.
Para identificar essas áreas, o interessado marca uma consulta com Larissa. São algumas horas de conversa nas quais a terapeuta investiga os aspectos que precisam ser vivenciados. Além disso, é nesse momento em que os gostos do paciente também são percebidos, para que o perfume fitoenergético tenha a cara do dono.
Ao longo da conversa, a terapeuta tira cartas de tarot para saber quais plantas serão utilizadas no perfume do paciente. “Cada espécie tem sua carta, e uma frase referente à ela”, esclarece. As cartas foram criadas pelos desenvolvedores dos estudos fitoenergéticos Bruno Gimenes e Patrícia Cândido, os mesmos responsáveis pela catalogação das ervas. O resultado, como é de se esperar, é exclusivo.
Tarot e o perfume
Os cards servem para auxiliar na identificação das plantas que vão conseguir trabalhar naquele campo específico, além de ser um processo de descobrimento. “É muito legal essa parte de tirar as cartas, pois o paciente também se identifica com aquele momento que ele está passando na vida e pode começar a vislumbrar mudanças, mesmo que ainda não tenha o perfume”, ressalta.
A terapeuta ainda esclarece que o perfume não é milagroso. “Não é só ‘faz um cheirinho para eu dormir melhor’, a pessoa precisa mudar os hábitos e conciliá-los à essência para um resultado eficiente. Só o cheiro não vai mudar sua vida, você precisa ser autorresponsável por aquilo que faz”, explica.
Onde conseguir seu perfume?
Para marcar a consulta com a terapeuta (via Instagram @laboratoriodosensivel), o investimento é de R$ 250. O valor inclui o atendimento, que pode ser feito de forma virtual, o tarot das ervas e a produção do perfume personalizado. O aroma é artesanal e manual e, por isso, leva alguns dias para ficar pronto. Até lá, a busca pelo resultado deve partir do paciente.
