Tatá Werneck e Rafael Vitti: como lidar com ciúmes no relacionamento?
O sentimento que Tatá relatou ao saber que Rafa Vitti recebe cantadas de famosas é comum e, se exagerado, pode ser controlado. Saiba como
atualizado
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Tatá Werneck demonstrou ciúmes ao ser questionada no Instagram sobre cantadas que o marido, o ator Rafael Vitti, recebe de famosas. “Foi uma grande decepção. Fiquei bem triste”, lembrou, a respeito do episódio no qual uma atriz deu em cima do seu companheiro. Apesar de desagradável, o ciúme é um sentimento natural e, quando não acontece de forma abusiva, deve ser debatido, caso vire pauta em um relacionamento.
Se você namora, com certeza lembra de algum momento chato em que teve que lidar com essa emoção. Se ainda não passou pela situação, pode ser pego de surpresa a qualquer instante.
O problema é quando o sentimento é exagerado e passa a atrapalhar o casal, causando brigas desnecessárias e desgastando o romance. Nestes casos, a desconfiança e insegurança afetam tanto quem sente quanto o parceiro.
“Ciúmes é uma reação emocional complexa a eventual ameaça a uma relação valiosa. Pode ser ativada por algum risco ou por gatilhos internos decorrentes de experiências anteriores”, explica a psicóloga Camila Barros.
Psicólogas aconselham
Para a psicóloga Viviane Guedes, é necessário avaliar se as crenças ciumentas são reais. Pergunte-se: “No que posso me pautar para afirmar que essa desconfiança é realmente verdadeira?”
“Se é de um fator externo, palpável, ou seja, se existem dados de realidade que comprovem essa ameaça, é crucial que o casal converse sobre o assunto”, indica a psicóloga Camila Barros. A especialista ressalta que cada relação tem seus próprios acordos e é possível passar pela situação em conjunto.
Caso o ciúme apareça sem qualquer acontecimento prévio, é importante investigar o que leva a pessoa a crer que o relacionamento está ameaçado. “Geralmente, isso vem de padrões de insegurança que a pessoa carrega ao longo da vida. Não é fácil conviver com esses sentimentos”, explica Camila.
O ciúme é alimentado por “crenças latentes de desamor, desamparo e desvalor”, salienta Viviane. A profissional aconselha: “Estimule sua autoestima todos os dias. Pratique atividades prazerosas que não precisem do outro. Seja uma companhia agradável para si mesmo.”
As especialistas apontam o diálogo entre o casal como o melhor caminho. “Uma conversa saudável pontuando até onde o parceiro pode ir é imprescindível. A mudança é necessária e é possível desde que haja esforço de ambas as partes”, completa Viviane. Quando o diálogo não é viável, é indicada procura de ajuda profissional.
(*) Karolini Bandeira é estagiária do Programa Mentor e está sob supervisão da editora Maria Eugênia
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