Superalimento de origem vegetal tem mais proteína que a carne; confira
Existem produtos de origem vegetal que podem substituir a carne vermelha e ainda oferecer bom aporte proteico; confira um deles
atualizado
Compartilhar notícia
Seja para os adeptos da dieta vegetariana ou para aqueles que simplesmente desejam reduzir o consumo de carne vermelha, as proteínas vegetais cumprem um belo papel na rotina alimentar.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não deveríamos exceder o consumo de 500 g de carne cozida por semana, já que a ingestão acima desta quantidade pode representar prejuízos à saúde.
Para muitos, limitar o consumo de carne pode resultar em maiores conflitos, pois fica a dúvida sobre qual alimento poderia oferecer boa quantidade de proteínas. Vale frisar que existem, sim, produtos de origem vegetal que podem substituir a carne vermelha e ainda oferecer bom aporte proteico.
Substituir a carne vermelha pela branca já é vantajoso, além disso, incluir fontes de proteína vegetal também irá colaborar. Ao contrário do que possamos imaginar, existe um alimento de origem vegetal que até supera a carne vermelha no teor proteico.
Para se ter uma ideia, cada 100 g de carne vermelha contém em média 20 g de proteína. A soja texturizada, por sua vez, fornece 51 g a cada 100 g de alimento, superando as expectativas quando o assunto é proteína.
Não obstante, a soja é conhecida também como “carne vegetal”, sendo relevante nutricionalmente para substituir a carne de origem animal, principalmente para indivíduos vegetarianos.
Além da proteína, a soja é uma boa fonte de cálcio, magnésio e fósforo, nutrientes que favorecem a saúde óssea e ajudam na prevenção de osteoporose, ideal para indivíduos da meia idade. Ela ainda oferece isoflavonas, flavonoides e vitaminas do complexo B, que melhoram a função cognitiva, atuam em prol da imunidade e auxiliam na função do intestino.
Contudo, a soja ainda é um alimento cercado de mitos. Um deles afirma que o consumo por homens poderia ser prejudicial, pois poderia culminar no surgimento de características femininas, como seios e redução da testosterona.
Vale frisar que essa fala se trata de um mito, e vários estudos demonstraram que homens podem consumir o alimento sem medo. Não foram constatadas quaisquer alterações na fertilidade ou na produção de hormônios masculinos. Ao contrário disso, pesquisas revelaram que a isoflavona pode repercutir em efeitos positivos, como na proteção contra o câncer de próstata.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica