metropoles.com

No Dia Internacional do Pão reunimos histórias de quem ama o alimento

#MeuPãoFavorito: Do pão de sal à baguette, cada um tem o seu valor nutricional e emocional

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Michael Melo/Metrópoles
Michael Melo/Metrópoles
1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Para comemorar o Dia Internacional do Pão, celebrado anualmente em 16 de outubro, reunimos relatos de pessoas que não vivem sem o alimento e compartilham uma relação emocional com a fonte de carboidratos.

Do sommelier que se descobriu padeiro até a jovem designer que resgatou as receitas de pão da mãe para manter viva sua memória, confira os testemunhos de quem encontra no pão mais sabor para viver e suas dicas sobre #MeuPãoFavorito.

Giovanna Bembom/Metrópoles
Julia Vianna Rocha

O sorriso fácil da baiana que cresceu em Brasília se alarga quando o assunto é pão. Julia Vianna Rocha, 30 anos, se diverte com conhecimentos gerais e piadinhas sobre o alimento. “Sabia que o pão de sal é chamado de “cacetinho” na Bahia?” ou “E você já ouviu falar que em Unaí é costume comer pão de queijo recheado com almôndegas?”, solta, entre uma risada e outra.

Ela conta que a paixão por pães vem de casa, carregada de memória afetiva. “Uma das minhas lembranças mais antigas é de ser bem pequena e passar na padaria com a minha mãe para comprar pão francês quentinho. O gostoso era comer na hora. Lembro de tirar o miolo e adorar cada detalhe daquele momento”.

A curiosidade infantil a tornou conhecida no estabelecimento. “Era a típica criança que chegava na padaria e perguntava informações sobre tudo o que estava no balcão. Pedia para provar todos os pães e acabei virando piada”, diz.

Sincera, ela diz que hoje evita consumir pão no dia a dia. “Mas quando quero meter o pé na jaca, como pão”, revela. A cientista política também explica que adora abrir a casa para receber os amigos e gosta de preparar acompanhamentos como pastinhas e picadinho e servir com pães artesanais como baguettes e ciabattas. O romance também vem acompanhando de um pãozinho. “Moro com o meu namorado e adoramos comer pão e tomar um bom vinho com queijos e geleias.”

Pão favorito: “Fico dividida entre o pão de sal, que acho super versátil, e o pão de queijo. Nós somos um triângulo amoroso”, brinca.

Michael Melo/Metrópoles
Na foto, Felipe Oliveira

Formado em Hotelaria, Felipe Oliveira, 28 anos, viu a Gastronomia e a paixão por pães entrarem em sua vida através do universo dos vinhos. Após tornar-se sommelier, o brasiliense percebeu que a fermentação – o estudo químico que serve como base para a produção de alimentos diversos como queijos, cafés, cervejas e pães – era sua grande paixão. “Usava muito o pão para explicar os estágios da fermentação dentro do processo de fabricação do vinho e daí fui criando uma relação muito próxima com o segmento da panificação”, explica.

Hoje, empresário e padeiro, Felipe comanda duas unidades da Panetteria D’Oliva, padaria especializada em pães artesanais com operações em Águas Claras e Guará. Lá, oferece cerca de trinta opções, além dos pães sazonais (Dia das Mães, Páscoa, Natal) e a maioria segue a linha da panificação italiana.

“Lembro que ao fazer meu primeiro curso de pães e ao finalizar meu primeiro pão semi-profissional fiquei muito impressionado com o momento. A qualidade e o resultado me surpreenderam e logo percebi que aquilo poderia se tornar um ofício”, recorda.

Pão favorito: “O panetone”. Para o expert, trata-se de um pão versátil. “Se é feito com ingredientes de qualidade dá para brincar bastante. Ele pode ser mais molhadinho, mais seco ou mais doce. E pessoalmente tenho uma memória afetiva com o panetone que é especial. Representa o start das festas de fim de ano. Me lembra férias e gosto dessa sensação “família”, que esse pão tem”.

 Felipe Menezes/Metrópoles
Cyntia Sobral Ashiuchi

O encantamento por pães é uma parte importante da vida da confeiteira Cyntia Sobral Ashiuchi. “Sempre tive uma padaria perto de casa e cresci em uma família que tinha a padaria cativa”, conta. Vegetariana, ela explica que foge de pães industrializados e dá preferência a pães com fermentação natural e que levam pouco açúcar na receita. “Esses pães são mais fáceis de digerir”, aponta.

Cyntia assume que está sempre atenta à saúde e aos triglicerídeos, “bisnaguinha não rola”, mas isso não a impede de consumir os adorados pães. “Pão é para toda ocasião. Lanche da tarde, café da manhã, no brunch”, diz.

O circuito de padarias artesanais de Brasília é um roteiro que ela costuma fazer acompanhada do marido, Victor. “Conhecemos a La Boulangerie, La Boutique, La Paniere… e acredito que a panificação e a confeitaria, meu segmento de expertise, conversam. Já reproduzi técnicas típicas da produção de pães no meu negócio, a Lovemade Cupcakes. Existe um crossover superficial entre esses dois mundos”, analisa.

Pão favorito: Pain aux Figues, Brie e Noix (pão com figos, queijo brie e nozes), da La Boulangerie. “É sazonal, muito vendido no período do Natal – a minha época favorita do ano – mas às vezes eles produzem e divulgam nas redes sociais. Aí, sempre fico atenta para comprar. É caro, mas é maravilhoso e reúne três dos meus ingredientes preferidos. A Baguette d´Autrefois também é coringa e sua receita leva semente de girassol, aveia, gergelim e linhaça. É ótima para fazer sanduíche ou comer com sopa”, indica.

 Felipe Menezes/Metrópoles
Claudia Schirmbeck

Pão é sinônimo de memória afetiva para a designer gráfica Claudia Schirmbeck, 25 anos. Na bancada da cozinha da fazenda, com vista para um vale verdinho, diante de janelões típicos, mãe e filha se reuniam para transformar farinha, ovo, azeite, leite, fermento, açúcar e sal em pão. “É uma memória muito divertida que tenho com a minha mãe, Claudi”, conta.

Cuca caseira, pão sovado, integral, versões recheadas. Fazia parte de sua rotina diária observar a mãe fazendo pão para o próprio consumo da família e também para dar à amigos ou vender em quiosques informais no interior do Goiás e da Bahia. “Na adolescência pedi a ela para me ensinar suas receitas e após sua morte, que não resistiu ao câncer em 2014, decidi resgatar a prática como uma maneira de manter viva essa nossa memória. O sabor dos pães que faço fica bem parecido com os que a minha mãe fazia… isso me deixa mais feliz também”, revela a jovem.

As típicas receitas alemãs da família estão registradas em um livro que Claudia guarda como recordação de Claudi. “Minha mãe era bem organizada na cozinha e me ensinou a valorizar o pão. Tanto que quando a rotina está corrida e não tenho muito tempo, apelo para a máquina de fazer pão. Dessa forma tenho pão caseiro e fresco toda semana”, explica.

Pão favorito: Pão integral caseiro. “Com a receita da minha mãe. Gosto de comer pão quentinho com mel ou manteiga. Passo o dia inteiro pensando na hora do lanche da tarde para me dar a liberdade de comer aquele pão com café, geléia caseira… é esse o horário que fazia pão com a minha mãe, então está na minha memória. Lembro da luz, do cheiro e da presença dela”.

 

13 imagens
Detalhe da La Petit Boulangerie
Detalhe da La Petit Boulangerie
Detalhe da La Petit Boulangerie
Detalhe da La Petit Boulangerie
A primeira padaria artesanal da cidade tem, em meio de seus vários pães disponíveis, o tradicional croissant. Guillaume Petigas os tem fresquinhos todos os dias nos balcões de todas as suas unidades, feitos como manda a tradição. A unidade é R$5,50. CasaPark (via Epia), primeiro piso. Diariamente, das 8h às 21h (domingo até as 20h) CLS 306, Bloco B, Loja 10. (61) 3244-1394. De segunda a sábado das 7h às 20h. (Sudoeste) CLSW 300, Bloco B, Loja 25. (61) 3051-1747. (Asa Norte) CLN 212, Bloco B, Loja 19. (61) 3033-6568. De segunda a sábado das 7h às 20h.
1 de 13

Detalhe da La Petit Boulangerie

Felipe Menezes/Metrópoles
2 de 13

Detalhe da La Petit Boulangerie

Felipe Menezes/Metrópoles
3 de 13

Detalhe da La Petit Boulangerie

Felipe Menezes/Metrópoles
4 de 13

Detalhe da La Petit Boulangerie

Felipe Menezes/Metrópoles
5 de 13

Detalhe da La Petit Boulangerie

Felipe Menezes/Metrópoles
6 de 13

A primeira padaria artesanal da cidade tem, em meio de seus vários pães disponíveis, o tradicional croissant. Guillaume Petigas os tem fresquinhos todos os dias nos balcões de todas as suas unidades, feitos como manda a tradição. A unidade é R$5,50. CasaPark (via Epia), primeiro piso. Diariamente, das 8h às 21h (domingo até as 20h) CLS 306, Bloco B, Loja 10. (61) 3244-1394. De segunda a sábado das 7h às 20h. (Sudoeste) CLSW 300, Bloco B, Loja 25. (61) 3051-1747. (Asa Norte) CLN 212, Bloco B, Loja 19. (61) 3033-6568. De segunda a sábado das 7h às 20h.

Felipe Menezes/Metrópoles
7 de 13

Pães da La Boutique Padaria Francesa

Giovanna Bembom/Metrópoles
8 de 13

Pães da La Boutique Padaria Francesa

Giovanna Bembom/Metrópoles
9 de 13

Panificadoras ganharam atenção especial na instrução normativa

Giovanna Bembom/Metrópoles
10 de 13

Pães da La Boutique Padaria Francesa

Giovanna Bembom/Metrópoles
11 de 13

Pães da La Boutique Padaria Francesa

Giovanna Bembom/Metrópoles
12 de 13

Felipe Menezes/Metrópoles
13 de 13

Felipe Menezes/Metrópoles

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comVida & Estilo

Você quer ficar por dentro das notícias de vida & estilo e receber notificações em tempo real?