Confira dicas certeiras para curtir o inverno na capital
Dentre as sugestões estão passear pelos cafés e restaurantes brasilienses, fugir para a Chapada e curtir as festas juninas típicas
atualizado
Compartilhar notícia
As temperaturas da estação mais fria do ano já começaram a baixar na capital. Com marcas que alcançam os 14ºC durante a noite, o inverno, que teve início no dia 21 e segue até 22 de setembro, reserva uma série de opções de lazer diferenciadas.
Para os brasilienses, a sensação de friozinho é bem- vinda e cercada de memórias afetivas. Reunimos dez personagens que têm uma relação especial com a temporada e eles contam seus programas favoritos para curtir na cidade.Confira as dicas e sugestões:
A assessora de imprensa Nina Rocha ama os dias secos e ensolarados com céu azul que o inverno brasiliense proporciona. Ela conta que seu programa favorito é acordar cedinho, colocar o tênis e… correr, claro. “Meus programas preferidos nessa estação são praticar corrida ou fazer algum exercício ao ar livre e depois tomar um bom café da manhã em endereços como o Girassol, localizado na 409 sul; o Grand Cru e o Sallva (ambos no Lago Sul)”, conta.
O produtor de festas e sócio da Social Couture, Gustavo Antony, gosta de aproveitar a queda da temperatura para hibernar acompanhado da namorada, Joana Paulo. “Ficar em casa vendo filme ou viajar pra Chapada, Cavalcante ou Piri são programas que curto muito porque o céu dessa época é incomparável”, diz.
Para Gustavo, o inverno brasiliense também é o momento certo para degustar bons cafés em endereços como Daniel Briand, L’amour du Pain, Ernesto Cafés Especiais, Belini Pães e Gastronomia. “Acho bacana também comer algo na Quituart ou jantar comida indiana bem picante. Atualmente meu restaurante favorito é o Indian House Culinária Indiana & Bar, localizado na 109 norte”, indica.
A designer de joias Cristina Pessoa é supersolar e vive na ponte aérea Brasília-Trancoso, mas confessa ter sentimentos especiais pelo período mais frio de Brasília. “Durante o inverno adoro colocar uma roupa bem quentinha, apreciar o pôr do sol mais bonito do ano, ir tomar um vinho e curtir o jazz ao vivo no jardim do Piantas, localizado na Asa Sul, às sextas-feiras”, diz.
“Boa ideia também é fugir para a Chapada dos Veadeiros e me hospedar na Casa Alto Paraíso, da artista e arquiteta holandesa Janet Vollebregt. O lugar tem uma arquitetura incrível e uma lareira deliciosa”, sugere.
O empresário e piloto Felipe Ewerton é um apaixonado pelas festas juninas típicas do inverno de Brasília. “Nessa época eu me dedico a ir ao maior número possível de arraiais e me divirto bastante. Amo comer as comidas típicas e ir aos shows de música sertaneja! E até hoje ainda brinco com aqueles joguinhos de tiro ao alvo, quando tenho oportunidade”, conta.
O curador e professor universitário Marco Antônio Vieira adora as temperaturas mais amenas do inverno. “Dorme-se melhor e vive-se mais feliz”, acredita. Por isso, opta por curtir os bons cafés que a cidade oferece na companhia de amigos ou de um bom livro. “Nos últimos tempos, tenho frequentado a La Boulangerie (306 sul), o Los Baristas (404 norte) e a Varanda Pães Artesanais (215 norte). Poucos programas me trazem mais prazer que estar em bons cafés”, garante.
A estilista Lucila Pena compartilha seu estilo irreverente com pegada rocker em suas redes sociais. Ela desfila suas criações em uma programação cool, com direito a jantares com os amigos, idas ao Cine Brasília e vinhos no IVV SwineBar, winebar despretensioso e charmoso localizado na 314 norte. “A sopa de cebola é fenomenal”, indica.
A galerista Karla Osório é fã das baixas temperaturas. Entre as muitas viagens que faz na companhia do marido, o advogado Guilherme Magaldi, e dos três filhos, Karla aprecia a estações de ski em Courchevel, França, pelo requinte, galerias de arte, restaurantes sofisticados e pistas únicas.
“Em Brasília, uma programação diferenciada é conhecer a exposição do novo trabalho do artista plástico goiano Marcelo Solá, no Gabinete de Arte k2o. Lá, é possível também ver a intervenção do DJ Pedro Kastelijins no espaço Muro, recém-regressado da Dinamarca. A mostra segue até o final do mês de junho”, convida.
O presidente do Museu de Arte de Brasília, o historiador e crítico de arte Cláudio Pereira aproveita o inverno brasiliense para se atualizar, inclusive nas pesquisas em vídeos de arte. Uma de suas dicas é o filme “Meia Noite em Paris”, de Woody Allen, na companhia de uma taça de um bom Médoc francês e de amigos queridos para compartilhar a viagem dos personagens pelas décadas de diferentes artistas.
Outra sugestão do historiador é beber uma caipirinha de lima da pérsia e contemplar o pôr do sol no Bier Fass, do Pontão do Lago Sul. O passeio fica completo com uma visita às muitas exposições da cidade, como a “Aborígenes da Austrália”, em cartaz no Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal. “É um banquete para o espírito. Saio sempre com a sensação de que o poder da criação é um instrumento revolucionário que nos inspira a contribuir para a construção de um mundo melhor”, conta.
E para as noites mais especiais, ele reserva uma mesa assinada por Zanine Caldas, com vista para o Lago Paranoá, no restaurante do chef Simon Lau, o Aquavit.
O arquiteto Arnaldo Pinho também é um entusiasta das temperaturas mais baixas. O brasiliense assume que durante as semanas mais frias do ano, gosta de abrir um vinho, seguir para a varanda e, bem acompanhado, curtir as belas vistas da capital. “Uma mantinha com textura gostosa e boa conversa são as companhias perfeitas para a experiência”, diz. “Mas sinto falta de projetos diferenciados como o Vivo Open Air, com filmes ao ar livre na beira do lago. Brasília podia ter mais oportunidades de lazer como esse festival de cinema”, admite.