Shakes proteicos industrializados podem fazer mal à saúde? Entenda
Embora soem como “amigos da dieta”, esses shakes proteicos precisam ser ingeridos eventualmente; saiba mais
atualizado
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Eles já estão em todos os lugares. Os shakes proteicos prontos surgiram como alternativas práticas para manter o bom consumo dessa substância no dia a dia. Mas, fica a dúvida: eles são de fato opções saudáveis? Descubra!
É preciso ter em mente que boa parte desses produtos são ultraprocessados, ou seja, são compostos por aditivos químicos, como corantes, aromatizantes, espessantes e outros, com a finalidade de proporcionar uma experiência sensorial semelhante a dos alimentos naturais — e até um pouco melhor.
Apesar de soarem “amigos da dieta” e do bem-estar, com embalagens com dizeres como “zero açúcar” ou “15g de proteína”, nem de longe são a melhor opção. O ideal é que fossem ingeridos eventualmente.
Calma lá que não é só o açúcar o terror da saúde. O apelo comercial existe, e é preciso que você mantenha o senso crítico para não substituir comida de verdade por esses industrializados.
Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, documento oficial criado pelo Ministério da Saúde, devemos evitar o consumo dos ultraprocessados, quer eles tenham açúcar ou não. Logo, o próprio whey protein tradicional, nas versões em pó, pode ser considerado superior, em vez do “shake de caixinha”.
Vale frisar que existem marcas de shakes proteicos que contam com uma qualidade nutricional de maior qualidade se comparada a outras.
Para selecionar a melhor versão, confira a lista de ingredientes e leve pra casa aqueles que com a menor quantidade possível de aditivos químicos e ingredientes com nomes estranhos, dando preferências aqueles com uma lista mais reduzida e com ingredientes que você é capaz de identificar, como leite desnatado, soro de leite, colágeno e outros.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica