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Saiba quem é Anastasiia Lenna, miss que virou guerrilheira na Ucrânia

Modelo de 31 anos trocou as sandálias de salto alto pelas botas de guerrilha a fim de proteger seu país contra as tropas de Vladimir Putin

atualizado

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ex-miss ucrânia
1 de 1 ex-miss ucrânia - Foto: Instagram/Reprodução

Selfies glamurosas deram espaço a imagens de destruição e resistência nas redes sociais de Anastasiia Lenna. Vencedora do Miss Grand Ukraine em 2015, a modelo ucraniana de 31 anos trocou as sandálias de salto alto pelas botas de guerrilha a fim de proteger seu país contra as tropas de Vladimir Putin, presidente da Rússia.

No Instagram, Anastasiia publicou cliques com equipamento militar em frente a um prédio em Kiev, capital da Ucrânia e cidade onde nasceu, para alertar os internautas sobre a gravidade da guerra que põe em xeque a independência do território ucraniano.

Lenna também usou sua influência digital (ela é acompanhada por mais de 280 mil seguidores nas redes sociais) para pedir auxílio de países vizinhos e compartilhar mensagens a favor da resistência. “Treinando. Os invasores morrerão em nosso país. Esperem e verão o que acontecerá”, escreveu a ex-miss. “Qualquer um que queira se juntar às forças de segurança, da Europa ou do mundo, pode vir e resistir ao lado dos ucranianos contra os invasores do século 21. Pergunte para sua embaixada. Venha e lute conosco”, acrescentou.

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Ela tem 31 anos
E é ex-miss Ucrânia
Nas redes sociais, Lenna é acompanhada por mais de 280 mil seguidores
Importante destacar que não há informações se as fotos de Lenna com fuzis em mãos são reais ou se fazem parte apenas de um ensaio fotográfico com o objetivo de lançar luz sobre o tema
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Anastasiia Lenna tem usado a influência digital para proteger a Ucrânia contra a Rússia

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Ela tem 31 anos

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Nas redes sociais, Lenna é acompanhada por mais de 280 mil seguidores

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Importante destacar que não há informações se as fotos de Lenna com fuzis em mãos são reais ou se fazem parte apenas de um ensaio fotográfico com o objetivo de lançar luz sobre o tema

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Em nova publicação, ela chamou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de “grande e verdadeiro líder”. Ainda publicou um vídeo esclarecendo que não é militar, é apenas uma mulher que tinha uma vida normal até sua nação ser “atacada de maneira covarde”

Perfil

De acordo com informações do New York Post, além de modelo, Anastasiia é formada em Marketing e Administração na Slavistik University, em Kiev, e realiza trabalhos como tradutora por ser fluente em cinco línguas. Ela ainda ama viajar e já visitou países como os Emirados Árabes Unidos e a Turquia.

Importante destacar que não há informações se as fotos de Lenna com fuzis em mãos são reais ou se fazem parte apenas de um ensaio fotográfico com o objetivo de lançar luz sobre o tema.

Rússia x Ucrânia: entenda conflito entre países que já foram uma nação

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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito

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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km

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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país

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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro

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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta

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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território

AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território

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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado

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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles

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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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