Saiba o que comer, além do leite, para turbinar o consumo de cálcio
O brasileiro consome 50% do cálcio recomendado por dia. Saiba como reverter o quadro e evitar a hipocalcemia
atualizado
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Conhecida como hipocalcemia, a falta de cálcio no organismo não costuma gerar muitos alardes ou sintomas de início. Entretanto, após avanços, os prejuízos são significativos.
A Fundação Internacional da Osteoporose revelou que o Brasil ocupa a 47ª posição quando o assunto é ingestão de cálcio no mundo. Em outras palavras, isso quer dizer que a média do consumo do mineral representa apenas 505 mg por dia — menos da metade do volume recomendado.
As consequências disso são preocupantes já que o cálcio desempenha papel na proteção dos dentes e ossos, previne osteoporose e fraturas, além de outros benefícios.
O Ministério da Saúde preconiza um consumo diário de 1.200 mg diário. Engana-se quem pensa que o leite e derivados são as únicas fontes existentes de cálcio. Ele também está presente na chia, na semente de gergelim, na sardinha, no grão de bico, na aveia e no salmão, por exemplo.
Para melhorar a absorção do mineral é importante evitar consumir as fontes com alimentos como beterraba, espinafre, acelga, refrigerante, café, chá preto, além de comidas industrializadas ricas em sódio, que irão atrapalhar a absorção do cálcio.
Para ter boa quantidade do mineral também é importante manter os bons níveis de vitamina D.
Alguns sintomas que podem sinalizar a falta de cálcio são fadiga crônica, irritabilidade, cãibras, espasmos musculares, formigamento nas mãos e pés, palpitações, confusão mental, aumento da pressão arterial, depressão e cáries dentárias.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica