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Rosto de Ozempic: veja novo efeito colateral associado ao medicamento

Diversos usuários da medicação para diabetes têm reclamado de um efeito colateral do medicamento: a flacidez no rosto

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Mulher - menopausa - rugas
1 de 1 Mulher - menopausa - rugas - Foto: Reprodução

Nos últimos meses, o medicamento Ozempic tem despertado a curiosidade de centenas de pessoas. De acordo com o Google, a busca pela droga na plataforma de pesquisas do site dobrou entre os meses de dezembro e janeiro.

Criada, originalmente, para tratar a diabetes tipo 2, a medicação tem sido utilizada por algumas pessoas com a intenção de perder peso. O seu uso com esse objetivo, no entanto, ainda divide a comunidade médica.

homem aplicando caneta injetável na barriga
Pessoas tem utilizado o Ozempic para emagrecer

“O remédio age no hipotálamo [área que atua na regulação do apetite], diminuindo a fome. O medicamento também ameniza as contrações naturais do estômago, fazendo com que o alimento demore mais a ser digerido, o que aumenta a sensação de saciedade. Sentindo-se cheio, o paciente come menos”, explicou a endocrinologista Paula Fábrega, do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, ao Metrópoles.

Rosto de Ozempic

Um terreno que ainda tem sido estudado por especialistas, seus efeitos colaterais em quem não sofre de diabetes, tem deixado especialistas em alerta.

Recentemente, o termo Ozempic face (rosto de Ozempic) ganhou repercussão nas redes sociais depois que algumas pessoas relataram ter ficado com o rosto “velho” após uso da droga.

Aplicador e ampola do remédio Ozempic nas mãos de uma pessoa - Metrópoles
O remédio foi desenvolvido para controle e tratamento da diabetes tipo 2

Ao The New York Times, uma usuária relatou que seu “corpo parecia ótimo, mas meu rosto parecia exausto e velho” após fazer a manipulação do medicamento. “A rápida perda de peso leva à perda de volume no rosto, mas também pode afetar o colágeno e a elastina da pele”, explicou a cirurgiã-plástica facial Jennifer Levine, ao jornal nova-iorquino.

“O rosto de quem usa Ozempic pode parecer magro, murcho e flácido. Pense em uma uva-passa em vez da uva tradicional. A face e a pele com aparência ocas, caídas e flácidas são marcas comuns do “rosto de Ozempic” – todos os principais ingredientes na receita para o envelhecimento acelerado”, revelou.

Rápido emagrecimento

Ao jornal, a esteticista Sophie Shotter, avalia que esse efeito flácido não deve ser, necessariamente, creditado ao uso do medicamento, mas sim à rápida perda de peso. “Com o emagrecimento acelerado, a pele luta para ‘encolher’ em torno de sua nova forma, o que significa que pode haver excesso de pele facial, que acaba ganhando uma aparência mais flácida”, explica.

“Ter um pouco de gordura facial nos ajuda a envelhecer melhor. Pessoas com mais gordura também tendem a ter menos rugas”, salienta. Vale ressaltar que o excesso de gordura no rosto pode ser problemático e criar demarcadas linhas de expressão ao redor da boca.

“Um peso equilibrado é, como sempre, o melhor porto de escala para um rosto com aparência mais saudável”, pontua Shotter.

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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”
Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais
A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais
Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos
Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas
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A utilização de remédios, chás para emagrecer e diuréticos sem prescrição médica pode ocasionar efeitos colaterais e gerar consequências irreversíveis e, até mesmo, fatais

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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”

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Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais

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A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais

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Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos

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Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas

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O consumo de alguns chás pode favorecer o alívio dos sintomas de ansiedade.

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Durante o processo de emagrecimento é preciso mudar o estilo de vida e os hábitos. Por isso, é importante ser orientado por especialistas de educação física, endocrinologistas e nutricionistas

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