Príncipe Harry quer continuar importante legado da mãe; saiba qual
Lady Di foi uma das primeiras pessoas a levantarem a bandeira contra o preconceito com soropositivos
atualizado
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O príncipe Harry quer seguir os passos da mãe, a princesa Diana, e apoiar a causa das pessoas que têm HIV positivo. Ao lado do jogador de rugby Gareth Thomas, que revelou em 2019 ser portador da doença, os dois saíram em apoio à Semana Nacional de Testes de HIV 2022 no Reino Unido.
Durante um bate-papo pelo Tackle HIV, campanha criada pelo jogador, o duque de Sussex falou sobre continuar defendendo a conscientização sobre o HIV. Harry ainda observou que, no auge da epidemia de Aids, comerciais e propagandas buscavam “polarizar” quem tinha HIV ou até mesmo falavam sobre isso.
A princesa Diana fundou, há 35 anos, a primeira unidade de HIV/AIDS do Reino Unido no Middlesex Hospital de Londres, um espaço que atenderia exclusivamente pacientes com o vírus. “O que minha mãe fez, e o que muitas outras pessoas fizeram naquela época, foi derrubar aquela parede. Abrir a porta com um chute e dizer: ‘Não”‘, relembrou ele.
Quando as pessoas estão sofrendo, precisamos aprender mais. E se houver um estigma ainda maior em cima disso, então realmente precisamos falar mais sobre isso'”, disse Harry. “Isso fez as pessoas se sentirem um pouco desconfortáveis para começarem a agir. Mas o estigma prospera no silêncio. Nós sabemos disso”, completou.
“O que minha mãe começou todos esses anos atrás foi criar empatia e compreensão… E também curiosidade, o que eu acho que foi realmente poderoso”.
O jogador que acompanhou Harry no evento assumiu como missão educar as pessoas sobre o HIV e corrigir mitos que existem em torno da doença, a fim de quebrar o estigma que cerca o vírus. “Precisamos erradicar o estigma e o mal-entendido em torno dele. Não seria assustador se você entendesse o que é viver com HIV em 2022”, disse Thomas.
Harry ressaltou que a ignorância das pessoas quanto ao HIV as impede de realizar o teste para diagnosticar a doença e disse que “esperava que fazer o exame ajudasse os outros a se sentirem mais à vontade para descobrir seu próprio status [positivo ou negativo]”.