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Príncipe Charles faz comentário afiado sobre a guerra na Ucrânia

Em novo pronunciamento, o futuro rei da Inglaterra chamou o conflito da Rússia contra a Ucrânia de “ataque à democracia”

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Príncipe Charles
1 de 1 Príncipe Charles - Foto: Tolga Akmen – WPA Pool/Getty Images

O príncipe Charles criticou, nesta terça-feira (1º/3), a “agressão brutal” de Vladmir Putin, presidente da Rússia, contra o território ucraniano. Sem rodeios, o futuro rei da Inglaterra chamou o conflito de “ataque à democracia”.

O príncipe de Gales, que comparou Putin a Hitler anteriormente, ainda escancarou o apoio da realeza britânica ao povo ucraniano. “Na posição que tomamos aqui, somos solidários com todos aqueles que estão resistindo a uma agressão brutal”, disse em evento na cidade de Southend, ao sudeste do Reino Unido.

Quem é quem na realeza

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A rainha Elizabeth II foi a chefe da Coroa britânica de 1952 a 2022. Ela morreu com 96 anos e permaneceu no trono por mais tempo do que qualquer outro monarca britânico
Philip, duque de Edimburgo, foi o marido da rainha Elizabeth II de 1952 até a morte dele, no início de 2021. Ele era o homem mais velho da história da família
A rainha Elizabeth e o príncipe Philip tiveram quatro filhos: Charles, Anne, Andrew e Edward
O rei Charles III, 73, é o atual monarca do Reino Unido. Filho mais velho e herdeiro da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip, ele foi casado com a princesa Diana, com quem teve dois filhos
Diana, princesa de Gales, foi membro da família real britânica entre 1981 e 1996, enquanto durou seu casamento com Charles. Ela morreu em 1997, aos 36 anos
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A rainha Elizabeth II foi a chefe da Coroa britânica de 1952 a 2022. Ela morreu com 96 anos e permaneceu no trono por mais tempo do que qualquer outro monarca britânico

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Philip, duque de Edimburgo, foi o marido da rainha Elizabeth II de 1952 até a morte dele, no início de 2021. Ele era o homem mais velho da história da família

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A rainha Elizabeth e o príncipe Philip tiveram quatro filhos: Charles, Anne, Andrew e Edward

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O rei Charles III, 73, é o atual monarca do Reino Unido. Filho mais velho e herdeiro da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip, ele foi casado com a princesa Diana, com quem teve dois filhos

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Diana, princesa de Gales, foi membro da família real britânica entre 1981 e 1996, enquanto durou seu casamento com Charles. Ela morreu em 1997, aos 36 anos

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O rei Charles III se casou com a rainha consorte, Camilla, em 2005

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Príncipe William é o filho mais velho de Charles e da falecida Diana, sendo, assim, o primeiro na linha de sucessão ao trono britânico

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Kate Middleton é a esposa do príncipe William, duque de Cornwall e Cambridge. O casal tem três filhos: George, Charlotte e Louis

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Príncipe Harry é o filho mais novo de Charles e Diana. Em 2020, ele anunciou a saída como membro ativo da família real com a sua esposa, Meghan Markle

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Meghan Markle é uma ex-atriz americana e atual esposa do príncipe Harry, duque de Sussex. O casal possui dois filhos: Archie e Lilibet

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Anne Elizabeth é a única filha da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip, duque de Edimburgo. Ela é irmã do rei Charles III e possui dois filhos

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Peter Mark é o filho da princesa Anne com o seu primeiro marido, Mark Phillips. Ele é o neto mais velho da rainha Elizabeth II

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Zara Tindall é filha da princesa Anne e do capitão Mark Phillips. A atleta é irmã mais nova do Peter

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Andrew Albert é o terceiro filho da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip. Ele possui duas filhas: Beatrice e Eugenie

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Beatrice Mary é a filha mais velha de Andrew e irmã de Eugenie. A jovem casou-se em 2020

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Eugenie Victoria é a filha mais nova de Andrew. Ela e a irmã Beatrice são netas da rainha Elizabeth e do príncipe Philip

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Edward é o quarto e mais novo filho da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip. Ele tem dois filhos: Louise e Jaime

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Louise Windsor é a filha mais velha e única menina do príncipe Edward. Ela é uma das netas da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip

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James Alexander é o segundo filho do príncipe Edward e irmão da Lady Louise. Ele é o neto mais novo da rainha Elizabeth II e do príncipe Philip

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Os duques de Sussex, Harry e Meghan Markle, e os duques de Cambridge, William e Kate Middleton, também já demonstraram apoio à Ucrânia.

Vale frisar que os membros da realeza não costumam comentar assuntos políticos importantes e seguem à risca a norma constitucional de que devem permanecer neutros.

Iniciada em 24 de fevereiro, a guerra no Leste Europeu põe em xeque a independência do território ucraniano.

Rússia x Ucrânia: entenda conflito entre países que já foram uma nação

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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra

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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito

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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km

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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país

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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro

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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta

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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território

AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território

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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado

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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles

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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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