Príncipe Andrew é elogiado por mulher presa por abuso: “Amigo querido”
Ghislaine Maxwell falou pela primeira vez após ser presa, em 2020, e revelou que sente muito pelo que o príncipe passou
atualizado
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Em junho deste ano, Ghislaine Maxwell, condenada pela Justiça americana por ajudar o falecido consultor financeiro Jeffrey Epstein a abusar sexualmente de menores de idade, recebeu a sentença 20 anos de prisão. Agora, a socialite, que teve um relacionamento com Epstein, falou pela primeira vez da prisão e citou um “querido amigo”: o príncipe Andrew.
Em entrevista ao The Sun publicada neste sábado (15/10), ela afirmou que ficou abalada ao saber que os advogados do príncipe negaram a proximidade entre eles. “Sinto muito por ele. Eu sigo o que está acontecendo com ele e aceito que essa amizade não poderia sobreviver à minha condenação”, contou.
Durante a fala, Ghislaine ressaltou que Andrew está pagando um preço alto pela associação com ela. “Mesmo assim, eu considero que é um querido amigo e me importo com ele”, comentou. Em uma entrevista para a BBC em 2019, o príncipe disse ao programa Newsnight que nutria uma amizade de longa data com Maxwell. Depois, seus defensores negaram essa proximidade.
Acesso irrestrito ao palácio
O príncipe Andrew teria dado a “amiga” um “acesso irrestrito” ao Palácio de Buckingham, sede da família real britânica, de acordo com um ex-policial real. Segundo relatou Paul Page ao jornal britânico The Sun, o nome de Maxwell ficou fora dos livros dos visitantes do palácio. Ou seja: ela poderia entrar quando quisesse sem ser identificada nos registros.
Relembre o caso de abuso
Andrew foi acusado de agredir sexualmente Virginia Roberts Giuffre, uma jovem de 17 anos que teria sido traficada sexualmente por Epstein e Ghislaine. No início deste ano, o príncipe pagou a ela um acordo de US$ 12 milhões, depois que Virginia o processou por abuso sexual.
O filho mais novo de Elizabeth, então, renunciou às funções como membro trabalhador da família real e teve seus títulos e deveres militares retirados. O duque foi autorizado a usar o uniforme militar para a vigília da rainha, mas não para o funeral.