Por que suplementar magnésio e qual o melhor para envelhecer com saúde
O magnésio é um nutriente essencial para o organismo. Ele atua, por exemplo, na regulação da pressão arterial e no fortalecimento dos ossos
atualizado
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São Paulo (SP) – Na Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) existe uma frase famosa que diz: “quem quer que seja o pai de uma doença, a mãe foi uma dieta deficiente”. Assim, o aporte de nutrientes adequados não apenas incide na prevenção de doenças, como também na agerasia.
Para quem não sabe, o termo refere-se ao envelhecimento saudável e à longevidade com a capacidade funcional preservada, com aspecto jovem. Dentre os diversos nutrientes existentes, fundamentais para a manutenção do organismo, o magnésio tem ganhado destaque, principalmente quando o assunto é suplementação — que já é defendida por muitos médicos.
Durante o Congresso Brasileiro de Nutrologia, realizado em São Paulo, Durval Ribas Filho, médico nutrólogo, doutor em medicina e presidente da Abran, defendeu que suplementar a substância faz sentido em diversas fases da vida.
Segundo o nutrólogo, em entrevista ao Metrópoles, o solo brasileiro é pobre nesse mineral. Portanto, ainda que façamos boa ingestão de alimentos ricos na substância, podemos ter dificuldade em alcançar níveis de excelência.
O presidente da Abran ressaltou que qualquer tipo do suplemento é válido, mas, sobretudo, é importante que o magnésio seja quelado. Segundo Ribas Filho, a quelação melhora a biodisponibilidade do magnésio ao organismo, facilitando o reconhecimento e a absorção do mineral.
Logo, investir na suplementação pode, sim, ser uma boa estratégia para a saúde e para um envelhecimento saudável. Vale lembrar que a suplementação não substitui a alimentação, então uma dieta saudável, com a ingestão mínima de alimentos processados, também deve ser considerada.
Sobre o magnésio
O mineral, para quem pouco sabe sobre ele, se trata do quarto mineral mais abundante no corpo, com seus estoques concentrados principalmente no esqueleto e nos músculos, e atua em mais de 300 reações bioquímicas.
Os benefícios incluem regulação da pressão arterial, fortalecimento dos ossos, melhora da saúde cardiovascular, controle do açúcar sanguíneo, alívio do estresse e ansiedade, melhora da função muscular, dentre outros.
Como o mineral não é produzido no nosso organismo, devemos manter a ingestão por meio da dieta. Alguns alimentos ricos nesse componente são: cacau, frutas secas (damasco e tâmara), grãos integrais (aveia e arroz), leguminosas (feijão e lentilha), vegetais verde escuro e semente de abóbora.
*A colunista viajou a convite da Abran.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica