1 de 1 Uma jovem triste de dieta - Metrópoles
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Por que não viciamos em verduras e legumes, mesmo sabendo que são alimentos saudáveis? Essa é uma pergunta que intriga muitas pessoas, considerando o contexto de crescente preocupação com uma alimentação equilibrada.
Normalmente, quando falamos de desejos por alimentos, eles estão associados a ingredientes ricos em açúcar, gordura e sal. No entanto, esse mesmo fenômeno não se aplica aos vegetais, legumes e até frutas. Será que existem razões biológicas ou psicológicas para isso?
De acordo com a nutricionista Letícia Gasparetto, a resposta é simples: o vício em alimentos saudáveis é raro porque eles não contém ingredientes altamente palatáveis.
“Esses alimentos geralmente não contêm substâncias que estimulam a vontade de comer cada vez mais, como o ciclamato monossódico, açúcares refinados e gorduras saturadas”, explica Letícia.
A nutricionista também destaca que a maneira como os alimentos foram incorporados à rotina ao longo da vida influencia no assunto. “Há pessoas que não cresceram em um ambiente saudável e desenvolveram uma seletividade alimentar muito grande, priorizando os processados e industrializados.”
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de os malefícios do açúcar serem altamente divulgados, o Brasil é um dos países que mais consome a substância no mundo
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Corte os alimentos industrializados!
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Excesso de fritura pode aumentar o risco de depressão e de ansiedade
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Os salgadinhos são um perigo para a saúde
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Refrigerante zero pode ter excesso de sódio e ácidos
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Para se ter uma ideia, uma lata de refrigerante pode chegar a ter 40 gramas
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Letícia, então, exemplifica que alimentos ricos em açúcares viciam o cérebro porque estimula a produção do hormônio dopamina, responsável pela sensação de prazer. Já o carboidrato está relacionado à secreção da serotonina, o famoso hormônio do bem-estar.
Como tornar as verduras e legumes “mais atraentes”
Segundo a nutricionista, a melhor estratégia para tornar as verduras e legumes mais atraentes é deixar os alimentos já higienizados na geladeira para agilizar as receitas. Isso contribui para facilitar o consumo no momento da fome, além de ajudar na conservação dos alimentos e evitar desperdícios.
“Cenoura, brócolis, vagem e couve-flor podem ser higienizados com antecedência. Vegetais folhosos, como espinafre, agrião, repolho, alface, escarola e couve, devem ser higienizados e, depois, colocados para secar para manter a durabilidade”, ensina.
Outra dica é experimentar diversas técnicas culinárias, como grelhar, assar, refogar ou prepará-los em receitas inovadoras. Vale também caprichar na apresentação do prato, usar temperos, ervas e molhos saudáveis pode melhorar o sabor.
Melhores dietas para comer saudável
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação