Perrengue chique! Percevejos invadem Paris e aterrorizam população
Em Paris, moradores e turistas compartilharam vários vídeos nas redes sociais de percevejos no metrô, cinema, trens e até hospitais
atualizado
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Nesta semana, o governo da França anunciou que irá tomar medidas drásticas para combater a infestação de percevejos no transporte público, cinemas, teatros e até hospitais da região. A ideia é eliminá-los antes dos turistas chegarem ao país para os Jogos Olímpicos de 2024. Enquanto isso, os relatos de desconforto e preocupação tomam conta da internet.
Moradores e turistas compartilharam nas redes sociais vários vídeos e fotos de percevejos no metrô de Paris. Por isso, alguns passageiros decidiram usar o transporte público em pé devido ao medo de se sentar nos assentos e ser alvo de uma picada.
Outras pessoas afirmaram que a estação ferroviária Gare de Lyon também foi infestada de insetos. Muitos viajantes, inclusive, duvidaram que as autoridades iriam resolver o problema.
“Estou preocupada com isso. Vou manter minha bagagem fechada para evitar que (percevejos) entrem em minha casa. Quando chegar em casa, terei que lavar todas as minhas roupas”, escreveu, em uma publicação, uma mulher, que viajava para o sul da França.
No final de agosto, uma usuária publicou no X (antigo Twitter) duas fotos que mostram sua pele com manchas vermelhas devido ao ataque do percevejo, após ir a um cinema em Paris. No mesmo período, um homem compartilhou as marcas de mordidas no pescoço e nas costas também após assistir a um filme.
Ação contra os percevejos
O ministro dos Transportes, Clément Beaune, afirmou na sexta-feira (29/09) que iria reunir os funcionários de transporte público “para lhes informar sobre as medidas adotadas (…) para tranquilizar e proteger” a população. Um dia antes, a prefeitura de Paris pediu ajuda ao governo do presidente Emmanuel Macron.
As autoridades desejam combater a infestação, apelando para a criação de uma força especial. A presidente parlamentar do partido de extrema esquerda França Insubmissa (LFI, na sigla em francês), Mathilde Panot, ainda exigiu um plano de ações para reconhecer os percevejos “como um problema de saúde pública”.
Acredita-se que 10% das residências francesas tiveram problemas com percevejos nos últimos anos. Isso mostra que a situação requer uma ação de controle de pragas, que são custosas e muitas vezes precisam ser repetidas várias vezes ao ano.