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Pão francês ou tapioca: qual a melhor opção para emagrecer?

No “duelo” entre pão e tapioca, descubra quem leva a melhor quando o assunto são dietas de emagrecimento

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Foto colorida de tapioca pronta em uma frigideira preta - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de tapioca pronta em uma frigideira preta - Metrópoles - Foto: Estudio Originar/Getty Images

No mundo fitness, existe uma discussão que dá o que falar: pão de sal é melhor do que a tapioca para emagrecer? Ambas são opções saborosas e comuns no cardápio dos brasileiros, no entanto, o consumo do pão foi condenado devido à presença de glúten no alimento.

No entanto, eis um alerta: segundo o Conselho Regional de Nutrição, a restrição do glúten vem sendo adotada de forma indiscriminada e só deve ser encorajada mediante a um diagnóstico clínico confirmado de doença celíaca, de dermatite herpetiforme, de alergia ou de sensibilidade ao glúten.

Suporte com vários pães franceses - Metrópoles
Pão francês 

No caso de indivíduos saudáveis, o consumo do glúten não gera nenhum prejuízo à saúde, como já foi revelado em pesquisas.

Quando comparamos a tapioca ao pão, é preciso ter em mente algumas questões para avaliar qual das duas seriam a melhor opção. Para indivíduos que sofrem problemas com o glúten, aí sim a tapioca seria a opção adequada.

Tapioca tem um índice glicêmico maior que uma fatia de pizza com queijo

Contudo, por se tratar de uma farinha refinada, derivada da mandioca, o ideal é controlar a quantidade de farinha utilizada, além de selecionar ingredientes estratégicos, que ajudem a reduzir o índice glicêmico dela, equilibrando, assim, o impacto desse alimento na glicemia.

O índice glicêmico, a quem não sabe, é o parâmetro que define a velocidade em que o alimento se transforma em açúcar no sangue e, no caso da tapioca, esse índice é alto e superior ao pão.

Para aqueles que condenam o pão francês, ele tem uma média de 150 calorias em uma unidade de 50g, com 28 gramas de carboidrato, que não representa nenhuma ameaça à dieta, contanto que utilize recheios saudáveis, a exemplo de frango desfiado, ovo, queijos magros e vegetais.

E quanto à tapioca?

No caso da tapioca, a questão pode ser mais sensível. Por se tratar de uma farinha refinada, o potencial em aumentar a glicemia é maior.

Além disso, para preparar uma tapioca mais “servida” de tapioca, é necessário utilizar uma quantidade razoável de farinha, o que eleva significativamente o valor calórico e de carboidrato da preparação.

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A tapioca também não apresenta nutrientes na composição, contendo basicamente carboidratos que podem aumentar a glicemia numa velocidade mais rápida que uma pizza de queijo, segundo um estudo de Harvard apontou.

Para aqueles que se contentam em comer um pãozinho, ele conta com proteínas, ainda que não seja em grandes quantidades. Uma unidade pode gerar maior sensação de saciedade para muitos.

Se quiser ingerir uma tapioca sem “pegar pesado” nas calorias, é importante utilizar uma menor quantidade de farinha, além de complementar com ingredientes estratégicos, que ajudem na redução do índice glicêmico, como proteínas magras, fibras e gorduras saudáveis.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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