Pai com câncer terminal escreveu cartas de aniversário para filhas pelos próximos 30 anos
Antes de morrer tragicamente de um tumor cerebral em novembro de 2020, Nick Keenan escreveu cartas de aniversário para suas filhas gêmeas
atualizado
Compartilhar notícia
Um pai britânico dedicou seus últimos dias de vida a escrever cartas de aniversário para as filhas gêmeas com uma mensagem personalizada pelos próximos 30 anos. Nick Keenan tinha apenas 34 anos quando faleceu em 2020, nove meses depois de descobrir que seu tumor cerebral havia se desenvolvido em um glioblastoma.
Nick morava em West Sussex, na Inglaterra, quando foi diagnosticado com um astrocitoma em 2015, um tipo de câncer no cérebro que se origina nas células que sustentam os neurônios. Na época, suas filhas gêmeas, Rose e Sophia, tinham apenas 17 meses.
Como o tumor já estava no tamanho de uma bola de tênis, o britânico precisou passar por duas cirurgias de redução de volume. Ele também fez radioterapia, infusão e quimioterapia oral, além da prescrição de canabinóides e uma série de remédios naturais.
As tentativas, no entanto, não deram resultado. Nick morreu aos 34 anos, em novembro de 2020. “Nick era a rocha de todos e a minha. Ele era incrivelmente forte e trabalhava todos os dias em sua radioterapia e quimioterapia, nas quais me inspirei”, disse a esposa Victoria.
Segundo a mulher de 35 anos, o homem era muito cuidadoso e, por isso, decidiu escrever cartões de aniversário pelos primeiros 30 anos de Rose e Sophia. “Ele queria estar com elas em espírito enquanto comemoravam seus aniversários sem ele. Isso dará a elas uma ideia de onde ele estava naquele estágio de sua vida”.
As gêmeas abriram recentemente o quarto cartão de aniversário, onde Nick disse que elas começariam a estudar em breve e cuidariam uma da outra. Agora, Victoria quer que o governo reconheça a pesquisa de tumores cerebrais como uma prioridade crítica.
“Os tumores cerebrais são o maior assassino de câncer de crianças e jovens com menos de 40 anos, mas receberam apenas 1% do gasto nacional em pesquisa do câncer desde que os registros começaram em 2002. Isso é trágico e tem que mudar”, defendeu a mulher.
