Olho no rótulo! Conheça os riscos de consumir whey protein falsificado
O consumo de whey protein aumentou muito nos últimos anos; veja como identificar um produto de qualidade e fuja de ciladas
atualizado
Compartilhar notícia
O consumo de whey protein e outros suplementos alimentares cresceu significativamente no Brasil nos últimos anos. De acordo com a Pesquisa de Mercado ABIAD, realizada em 2020, esses produtos já podem estar presentes em até 59% dos lares brasileiros.
A quem não sabe, o whey é a proteína do soro do leite. Diversas pesquisas científicas recentes já validam os seus benefícios, como ser um aliado do emagrecimento, do controle da glicemia e até da imunidade.
Contudo, uma nova modalidade criminal se tornou comum, e o consumidor pode estar sendo lesado sem ter consciência.
O rol de produtos falsificados agora tem um novo integrante: a proteína do soro de leite. A venda de suplementos falsificados é considerada crime, mas, infelizmente, isso não foi suficiente para impedir que a prática ocorra.
Os indivíduos que consomem o whey recorrem ao produto visando melhorias nos parâmetros de saúde.
Porém, ao ser enganado, além de não obter as vantagens, ainda pode prejudicar o próprio bem-estar. Além de uma matéria-prima sem qualidade e sem garantia, não existe segurança para consumo, já que não contam com fiscalização.
Por se tratarem de produtos que não seguem as rígidas legislações vigentes, não há nenhuma garantia de qualidade, tampouco contam com algum grau de segurança.
Suplementos falsificados não só podem conter ingredientes ineficazes, mas, também, adulterados na composição.
Os principais riscos à saúde são:
- Maior exposição às reações alérgicas;
- Contaminação por micro-organismo que causam doenças;
- Sobrecarga do organismo pelo uso de substâncias possivelmente ilícitas;
- É possível que haja a presença de açúcar, aumentando as chances de picos glicêmicos — principalmente para indivíduos diabéticos;
- Efeitos adversos como enjoos, dores de cabeça e gases.
Para se prevenir, tome as seguintes medidas:
- Desconfie de produtos com preços abaixo da média;
- Evite comprar produtos na internet, de sites desconhecidos ou sem procedência, principalmente em marketplaces (portais nos quais vendedores ou lojas autônomos criam seus próprios perfis para anunciar);
- Escolha marcas conhecidas, com qualidade comprovada;
- E, por fim, encontre lojas físicas autorizadas no site oficial do fabricante.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica